Toscana quer negociar maior autonomia com governo da Itália

Região se junta a Vêneto, Lombardia, Emília-Romana e Piemonte

18 mai 2018 - 21h14

A região da Toscana, no centro-norte da Itália, é mais uma que pretende abrir negociações com o governo nacional para ampliar sua autonomia administrativa.

Vista aérea de Florença, capital da Toscana
Vista aérea de Florença, capital da Toscana
Foto: WikiCommons / Ansa - Brasil

O projeto foi anunciado na última quinta-feira (17), pelo governador Enrico Rossi, de centro-esquerda, e tem o objetivo de ampliar os poderes regionais em questões como bens culturais, portos, assistência a refugiados e saúde.

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Além disso, a Toscana quer mais autonomia para coordenar os gastos públicos com suas cidades. "É um passo importante", afirmou Rossi. As negociações com Roma, no entanto, só devem começar após o aval do conselho regional (assembleia legislativa) toscano.

Em outubro passado, Vêneto e Lombardia realizaram plebiscitos para pedir mais autonomia em relação ao governo central. Na ocasião, 98% e 96% dos eleitores, respectivamente, apoiaram a causa. Já Emília-Romana e Piemonte também iniciaram um percurso para aumentar seus poderes, mas sem ter feito uma consulta popular.

Todas essas regiões ficam no norte da península.

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