Tribunal argentino mantém condenação de ex-presidente Cristina Kirchner por corrupção

Cristina Kirchner foi condenado a seis anos de prisão sob a acusação de ter desviado dinheiro do Estado

13 nov 2024 - 11h37
(atualizado às 14h46)
Tribunal argentino confirma condenação de Cristina Kirchner por corrupção
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A Justiça da Argentina decidiu manter a sentença de seis anos de prisão da ex-presidente Cristina Kirchner (2007 a 2015). Com a decisão desta quarta-feira, 13, Kirchner teve a confirmação da inabilitação perpétua para concorrer a cargos públicos.

Ex-presidente e um dos personagens de maior peso do país, Cristina Kirchner foi condenado em um caso de corrupção durante os 12 anos que ela e seu falecido marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, governaram o país --de 2003 a 2015.

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Kirchner foi condenada em 2022 sob a acusação de ter sido a chefe de uma organização criminosa para desviar dinheiro do Estado. A ex-presidente foi acusada e condenada por ter favorecido um sócio e mais dez funcionários kirchneristas em obras rodoviárias milionárias.

A sentença inabilita a ex-presidente a ocupar cargos públicos vitalícios.
A sentença inabilita a ex-presidente a ocupar cargos públicos vitalícios.
Foto: Getty Images

Ela nega as acusações e afirma ser vítima de lawfare, uma espécie de perseguição a inimigos políticos por meio da Justiça. Nesse sentido, ela sempre se comparou ao ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com a confirmação da condenação, a pena de prisão é mantida, junto com uma multa, que subiu para 85 milhões de pesos (cerca de R$ 490 mil). Entretanto, a decisão não significa que Kirchner irá imediatamente para a prisão, pois ela ainda pode recorrer a Corte Suprema.

Se sua sentença for mantida após os recursos, Kirchner poderá, eventualmente, cumprir pena em prisão domiciliar, já que tem mais de 70 anos --idade a partir da qual o benefício pode ser demandado.

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Fonte: Redação Terra
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