A Justiça da Argentina decidiu manter a sentença de seis anos de prisão da ex-presidente Cristina Kirchner (2007 a 2015). Com a decisão desta quarta-feira, 13, Kirchner teve a confirmação da inabilitação perpétua para concorrer a cargos públicos.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
Ex-presidente e um dos personagens de maior peso do país, Cristina Kirchner foi condenado em um caso de corrupção durante os 12 anos que ela e seu falecido marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, governaram o país --de 2003 a 2015.
Kirchner foi condenada em 2022 sob a acusação de ter sido a chefe de uma organização criminosa para desviar dinheiro do Estado. A ex-presidente foi acusada e condenada por ter favorecido um sócio e mais dez funcionários kirchneristas em obras rodoviárias milionárias.
Ela nega as acusações e afirma ser vítima de lawfare, uma espécie de perseguição a inimigos políticos por meio da Justiça. Nesse sentido, ela sempre se comparou ao ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Com a confirmação da condenação, a pena de prisão é mantida, junto com uma multa, que subiu para 85 milhões de pesos (cerca de R$ 490 mil). Entretanto, a decisão não significa que Kirchner irá imediatamente para a prisão, pois ela ainda pode recorrer a Corte Suprema.
Se sua sentença for mantida após os recursos, Kirchner poderá, eventualmente, cumprir pena em prisão domiciliar, já que tem mais de 70 anos --idade a partir da qual o benefício pode ser demandado.