O presidente dos EUA, Donald Trump, disse no Twitter que está "monitorando a situação na Venezuela muito de perto". "Os Estados Unidos estão com o povo venezuelano e sua liberdade", declarou.
Poucas horas depois, ele acusou tropas e milícias cubanas de apoiarem o regime de Nicolás Maduro militarmente e ameaçou impor "embargo completo" e "sanções do mais alto nível" contra o país caribenho. "Espero que os soldados cubanos voltem pronta e pacificamente para sua ilha", acrescentou.
Já o conselheiro da Casa Branca para Segurança Nacional, John Bolton, instou três dos principais representantes do Estado venezuelano a abandonarem Maduro: o ministro da Defesa Vladimir Padrino, o chefe da Guarda Presidencial Iván Hernández e o presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), Maikel Moreno.
"Seu tempo chegou. Essa é sua última chance. Aceitem a anistia oferecida pelo presidente interino Guaidó, protejam a Constituição, removam Maduro e tiraremos vocês de nossa lista de sanções. Fiquem com Maduro e afundem com o navio", disse Bolton.
Fuga
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que Maduro estava pronto para fugir da Venezuela na manhã desta terça-feira (30), em um avião com destino a Cuba, mas acabou demovido da ideia pela Rússia, sua principal aliada. "Isso é um fato", disse Pompeo.