Trump anuncia ordem executiva para liberar TikTok nos EUA

Republicano quer joint venture com propriedade 50% americana

19 jan 2025 - 12h46
(atualizado às 13h41)

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que assinará uma ordem executiva para estender o prazo para o TikTok, que está inacessível no país desde o início deste domingo (19), encontrar um parceiro americano e pediu que o aplicativo volte a funcionar antes mesmo da cerimônia de posse.

    "Estou pedindo às empresas que não deixem o TikTok fora do ar. Vou emitir uma ordem executiva na segunda-feira [20] para estender o período de tempo antes que as proibições da lei entrem em vigor, a fim de que possamos fazer um acordo para proteger nossa segurança nacional", disse o republicano em sua rede social, a Truth.

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    "O decreto também confirmará que não haverá responsabilização de nenhuma empresa que ajudar a impedir que o TikTok fique no escuro antes da minha ordem", acrescentou.

    Em 2024, o Congresso aprovou uma lei que dava até 19 de janeiro de 2025 para a empresa chinesa ByteDance, dona do aplicativo, vender a operação nos EUA para americanos, com o argumento de que a plataforma representa riscos à segurança nacional.

    Trump, no entanto, se tornou fã da rede social, à qual atribui o mérito de aproximá-lo de eleitores mais jovens, o que contribuiu para a vitória contra a democrata Kamala Harris nas eleições do ano passado. "Os americanos merecem ver nossa empolgante posse na segunda-feira, assim como outros eventos", ressaltou o presidente eleito neste domingo.

    Segundo ele, o objetivo é formar uma joint venture em que uma empresa dos EUA tenha pelo menos 50% do TikTok no país, onde 170 milhões de pessoas usam a plataforma. "Ao fazer isso, nós salvamos o TikTok, o mantemos em boas mãos e permitimos que ele cresça. Sem aprovação dos EUA, não há TikTok. Com nosso aval, ele vale centenas de bilhões de dólares, talvez trilhões", salientou.

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    Nos últimos dias, chegou-se a especular que o bilionário Elon Musk, dono do X e futuro membro do governo Trump, poderia comprar o aplicativo chinês, informação negada pela ByteDance.

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