Donald Trump, agora presidente dos Estados Unidos, se diz um defensor da liberdade de expressão e das redes sociais. Nessa toada, em sua cerimônia de posse, nomes como Mark Zuckerberg (Meta), Tim Cook (Apple), Jeff Bezos (Amazon), e Elon Musk (X) marcaram presenças. Mas, em paralelo, o republicano ameaça proibir o TikTok no país. Entenda o que está por trás.
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Durante live do Terra, Sérgio Lirio, redator-chefe de CartaCapital, comentou sobre a questão. Ele explicou que os Estados Unidos alegam que a proibição do TikTok é respaldada pela defesa dos interesses internacionais norte-americanos.
“Há a ideia de que o TikTok é dominado pelo estado Chinês, que está espionando… Mas por que essa proibição? Porque o TikTok desenvolveu um algoritmo que é mais insinuante do que o algoritmo das big tecs americanas. Quem tá no TikTok fica mais preso [ao feed da rede social]. É um interesse econômico”, complementou Lirio.
No domingo, 19, o TikTok anunciou estar de volta ao ar nos Estados Unidos, com a proibição do acesso ao aplicativo tendo sido adiada por Trump. "Como resultado dos esforços do presidente Trump, o TikTok está de volta nos EUA", informou a plataforma em notificação aos usuários.
"Gostaria que os Estados Unidos tivessem a propriedade de 50%, em uma joint-venture. Ao fazer isso, salvamos o TikTok e o mantemos em boas mãos", disse Trump em publicação nas redes sociais, também no domingo.