Twitter restringe conta de campanha de Trump

Segundo a empresa, um vídeo publicado sobre o filho de seu adversário violou as regras da plataforma

15 out 2020 - 13h42
(atualizado às 13h55)

O Twitter restringiu temporariamente a conta da campanha à reeleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alegando que um vídeo publicado pelo perfil sobre o filho do candidato democrata à Presidência dos EUA, Joe Biden, violou as regras da plataforma.

Presidente dos EUA, Donald Trump, participa de comício em Des Moines, Iowa
14/10/2020
REUTERS/Carlos Barria
Presidente dos EUA, Donald Trump, participa de comício em Des Moines, Iowa 14/10/2020 REUTERS/Carlos Barria
Foto: Reuters

O vídeo publicado pela conta @TeamTrump se refere a uma matéria do jornal New York Post de quarta-feira que contem alegados detalhes dos negócios de Hunter Biden com uma companhia energética da Ucrânia e afirma que o ex-vice-presidente e agora postulante democrata à Casa Branca se reuniu com um conselheiro desta empresa.

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"Joe Biden é um mentiroso que vem roubando nosso país há anos", lê-se na legenda do vídeo.

O Twitter disse que o vídeo viola suas regras contrárias à publicação de informações privadas, acrescentando que a conta pode ter de deletar a publicação para poder voltar a tuitar.

"Vai tudo terminar em um grande processo judicial e existem coisas que podem acontecer que são muito graves e que eu preferia não ver acontecerem, mas provavelmente terá de acontecer", disse Trump quando questionado sobre a decisão do Twitter.

A empresa disse na quarta-feira que a matéria do Post violou sua política sobre "materiais hackeados", que proíbe a distribuição de conteúdo obtido por meio de hackeamento que contenha informações privadas ou segredos comerciais, ou que coloque as pessoas em risco de danos físicos.

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O Facebook e o Twitter tomaram medidas proativas na quarta para restringir a disseminação da matéria do Post horas depois de ela ser publicada.

O Twitter impôs restrições parecidas à conta da secretária de Imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany, na quarta, depois de ela compartilhar a matéria do Post.

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