O Twitter restringiu temporariamente a conta da campanha à reeleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alegando que um vídeo publicado pelo perfil sobre o filho do candidato democrata à Presidência dos EUA, Joe Biden, violou as regras da plataforma.
O vídeo publicado pela conta @TeamTrump se refere a uma matéria do jornal New York Post de quarta-feira que contem alegados detalhes dos negócios de Hunter Biden com uma companhia energética da Ucrânia e afirma que o ex-vice-presidente e agora postulante democrata à Casa Branca se reuniu com um conselheiro desta empresa.
"Joe Biden é um mentiroso que vem roubando nosso país há anos", lê-se na legenda do vídeo.
O Twitter disse que o vídeo viola suas regras contrárias à publicação de informações privadas, acrescentando que a conta pode ter de deletar a publicação para poder voltar a tuitar.
"Vai tudo terminar em um grande processo judicial e existem coisas que podem acontecer que são muito graves e que eu preferia não ver acontecerem, mas provavelmente terá de acontecer", disse Trump quando questionado sobre a decisão do Twitter.
A empresa disse na quarta-feira que a matéria do Post violou sua política sobre "materiais hackeados", que proíbe a distribuição de conteúdo obtido por meio de hackeamento que contenha informações privadas ou segredos comerciais, ou que coloque as pessoas em risco de danos físicos.
O Facebook e o Twitter tomaram medidas proativas na quarta para restringir a disseminação da matéria do Post horas depois de ela ser publicada.
O Twitter impôs restrições parecidas à conta da secretária de Imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany, na quarta, depois de ela compartilhar a matéria do Post.