Ucrânia acusa Rússia de forçar soldados a cometer suicídio

Segundo Inteligência, militares tiram vida em situações críticas

4 dez 2024 - 09h11
(atualizado às 09h33)

Autoridades ucranianas revelaram nesta quarta-feira (4) que os soldados russos destacados no campo de batalha recebem ordens para cometerem suicídio em situações críticas, em uma ação para não se renderem.

    Segundo a Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia, citada pelo portal Ukrinform, os militares recebem instruções de seus comandantes sobre como tirar a própria vida.

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    "O título [do manual] convida-nos a 'manter a dignidade até ao fim' e descreve o algoritmo para cometer suicídio com arma de fogo ou granada", diz o relatório.

    O texto acrescenta que, se "o soldado da Grande Rússia se encontrar diante de uma situação crítica, tem ordens de atirar em si mesmo na têmpora, sob o queixo ou na testa".

    As instruções destacam que "é importante manter a calma e puxar o gatilho com segurança". E se não houver armas ou munições disponíveis, os soldados são aconselhados a usar uma granada.

    "A política dos comandantes carniceiros russos testemunha a degradação cada vez mais profunda do exército invasor russo", comenta a Inteligência.

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    Por fim, as autoridades ucranianas recordam seu projeto "Quero viver" para a entrega voluntária de soldados russos, que lhes garante um tratamento de acordo com Convenções de Genebra.

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