A União Europeia criticou duramente a decisão da Venezuela de impor restrições a diplomatas da Itália, França e Holanda em missão no país.
"A UE lamenta profundamente e rejeita a decisão das autoridades venezuelanas de reduzir de modo substancial o corpo diplomático credenciado de vários Estados-membros em Caracas", diz a nota publicada pelo Serviço Externo do bloco nesta quarta-feira (15), um dia após o anúncio feito pelo regime chavista, que também obrigou os diplomatas desses países a pedir autorização para se deslocar além da capital venezuelana.
Ao exigir a "reversão imediata desta ação unilateral e inaceitável", a UE destacou que a medida "serve apenas para reforçar o isolamento internacional da Venezuela e prejudicar as relações bilaterais com a UE e seus membros".
O país latino-americano justificou as restrições com uma suposta "conduta hostil" de França, Holanda e Itália, "caracterizada pelo apoio a grupos extremistas e pela interferência nos assuntos internos", segundo o ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yván Gil.
O governo italiano reconhece o candidato opositor Edmundo González Urrutia como o vencedor das eleições de 28 de julho de 2024. Já a França mantém uma postura neutra, aguardando a comprovação dos resultados através da apresentação das atas de votação. .