A União Europeia demonstrou confiança de que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, manterá o apoio à Ucrânia, em meio ao conflito deflagrado pela Rússia desde fevereiro de 2022.
"Estamos convencidos de que os Estados Unidos, tal como a UE, têm um interesse fundamental em uma Ucrânia forte e soberana", afirmou o porta-voz da Comissão Europeia, Eric Mamer.
A declaração foi dada durante coletiva de imprensa diária após questionamento dos jornalistas sobre a posição de Trump em relação ao fim da invasão no território ucraniano.
"A guerra pode terminar amanhã se os russos colocarem fim à sua agressão", enfatizou.
Mamer ainda reiterou em diversas ocasiões a vontade da UE de "continuar a implementar as suas prioridades" no "apoio a" Kiev "nos seus esforços para restaurar a sua soberania" e por "uma paz justa".
A Comissão Europeia também mostrou-se "muito segura" de que a relação "histórica, profunda e muito intensa" entre o bloco e os Estados irá continuar com Trump.
Mais cedo, o próprio presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já havia parabenizado o republicano por sua vitória nas eleições presidenciais dos EUA, em uma disputa histórica contra a democrata Kamala Harris, e disse esperar que seu governo propicie uma "paz justa na Ucrânia".
"Nos assuntos internacionais, aprecio a abordagem do presidente Trump da 'paz através da força'. Este é exatamente o princípio que pode trazer uma paz justa à Ucrânia", escreveu Zelensky em nota.
Trump já reiterou em diversas ocasiões que é capaz de impor a paz na Ucrânia "em 24 horas", apesar de nunca ter explicado de qual forma isso seria possível. Além disso, sempre criticou o apoio militar e financeiro fornecido pelo governo de Joe Biden.
Inclusive, o magnata já chegou a culpar Kiev pelo conflito com a Rússia, antes de um encontro com Zelensky em setembro passado.
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