Única central de energia elétrica para de funcionar e Gaza fica sem luz

Israel declarou "cerco total" ao território, afirmando que eletricidade, alimentos, combustível e água seriam cortados

11 out 2023 - 13h01
Ataque de Israel à Gaza nesta quarta-feira, 11. REUTERS/Saleh Salem
Ataque de Israel à Gaza nesta quarta-feira, 11. REUTERS/Saleh Salem
Foto: Reuters

A única usina de energia da Faixa de Gaza interrompeu sua operação devido à falta de combustível, segundo Galal Ismail, chefe da autoridade energética do território palestino, relatado à CNN nesta quarta-feira (11). “Gaza está atualmente sem energia”, informou ele. 

Embora as pessoas na região ainda possam utilizar geradores para obter energia, o bloqueio nas fronteiras dificulta o acesso ao combustível necessário para mantê-los funcionando.

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O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, ordenou nesta segunda-feira, 9, um "cerco total" à Faixa de Gaza. A ação ocorreu durante o terceiro dia de combates após o lançamento de uma ofensiva militar do grupo palestino Hamas, a partir do enclave.

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"Estamos impondo um cerco total à Gaza (...) nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás, tudo bloqueado", disse Gallant em um vídeo, referindo-se à população do território palestino, habitado por 2,3 milhões de pessoas.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu 'mudar o Oriente Médio' na guerra do país contra o Hamas. "O que o Hamas irá experienciar será difícil e terrível… vamos mudar o Oriente Médio", disse o líder a autoridades do sul de Israel. "Este é apenas o começo… estamos todos com vocês e vamos derrotá-los com força, uma força enorme."

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Bombardeios em Gaza

Israel e Gaza promoveram novos bombardeios na manhã desta quarta-feira, 11, 5º dia do conflito armado que já matou cerca de 2 mil pessoas dos dois lados da fronteira. Sirenes foram acionadas para avisar os moradores sobre os novos perigos na região. O conflito começou na madrugada do último sábado, 7, quando integrantes do Hamas cruzaram a fronteira israelense em um ataque surpresa com mísseis e armas de grande porte. 

De acordo com a CNN Brasil, barragens de foguetes foram lançadas pelo exército israelense com direção à Faixa de Gaza. A intensificação dos ataques ocorre após o país descobrir um novo massacre realizado pelo grupo extremista no território israelense.

Nas últimas 24 horas, 450 alvos foram atingidos, segundo Israel. Além disso, as Forças de Defesa israelenses informaram que dezenas de caças atingiram mais de 70 alvos na área de Daraja Tuffah. O Exército de Israel conta com um domo de ferro, um sistema que detecta mísseis, e responde disparando um míssil interceptor. 

Além dos ataques que ocorrem na Faixa de Gaza, há também conflitos na fronteira de Israel com a Síria. Segundo a emissora, grupos islâmicos que vivem no território sírio deram início ao confronto. Inclusive, o governo israelense tem avisado nos últimos dias que, se houver envolvimento de grupos na Síria, Israel vai atacar. 

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Já o jornal The Guardian informou que mais de 1 mil palestinos foram mortos em Gaza, segundo o Ministério da Saúde, e outros 5,2 mil estão feridos devido aos ataques.

Fonte: Redação Terra
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