Um comitê de especialistas externos da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) deve endossar o uso emergencial da vacina contra coronavírus da Moderna durante uma reunião nesta quinta-feira, e o país se prepara para distribuir uma segunda vacina na luta contra a covid-19.
A decisão, que avaliará se os benefícios da vacina superam seus riscos, deve sair pouco depois das 17h (horário de Brasília), e uma autorização final da FDA é esperada já para a sexta-feira.
Trata-se do mesmo comitê de especialistas que na semana passada aprovou a vacina contra Covid-19 da Pfizer e da parceira alemã BioNTech, o que abriu caminho para a autorização de uso emergencial da FDA um dia depois.
Esta primeira vacina está sendo distribuída em todo o país, e um programa de inoculação em massa começou nos hospitais norte-americanos na segunda-feira.
A vacina da Moderna usa uma tecnologia de RNA mensageiro semelhante, mas com exigências de armazenagem a frio menos onerosas do que a da Pfizer/BioNTech, o que a torna uma opção melhor para áreas remotas e rurais. As duas vacinas mostraram cerca de 95% de eficácia na prevenção da doença em testes clínicos.
O comitê de aconselhamento da FDA provavelmente debaterá os relatos de efeitos colaterais do teste da Moderna com 30 mil pessoas, que foram mais frequentes do que os reportados pela Pfizer -- estes foram essencialmente reações de curta duração à vacinação, e não efeitos colaterais sérios.