Vacinação em massa na Itália começará no 2º semestre de 2021

Previsão foi feita pelo ministro da Saúde, Roberto Speranza

16 nov 2020 - 08h18
(atualizado às 08h27)

O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, afirmou nesta segunda-feira (16) que a vacinação em massa contra o coronavírus Sars-CoV-2 no país deve começar apenas no segundo semestre de 2021.

O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, em audiência no Parlamento
O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, em audiência no Parlamento
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Em entrevista ao jornal La Stampa, Speranza confirmou que a Itália já terá doses para vacinar 1,7 milhão de pessoas em janeiro, mas esse lote será uma "cota mínima" para imunizar trabalhadores da área da saúde e de asilos.

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"Prevejo que os primeiros dias de vacinação sejam organizados entre a terceira e a quarta semana de janeiro. Para a vacinação em massa, deveremos esperar o segundo semestre de 2021", declarou o ministro da Saúde.

Por meio da União Europeia, a Itália já garantiu acesso a pelo menos quatro vacinas contra o novo coronavírus: a da Universidade de Oxford, da Janssen (Johnson & Johnson), da Sanofi e do consórcio Biontech/Pfizer.

Além disso, outras duas candidatas 100% italianas estão em desenvolvimento pelas empresas de biotecnologia Reithera e Takis. O país é um dos mais atingidos pela pandemia em todo o mundo e já acumula quase 1,2 milhão de casos e mais de 45 mil mortes.

No entanto, segundo Speranza, técnicos do governo dizem que a curva de contágios "está se estabilizando". "Ainda é cedo, mas existem razões válidas para acreditar que as últimas medidas começaram a dar resultados", disse o ministro, acrescentando que os próximos 10 dias serão "decisivos".

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Para conter a segunda onda da pandemia, o governo da Itália já colocou seis regiões (Calábria, Campânia, Lombardia, Piemonte, Toscana e Vale de Aosta) em lockdown e decretou toque de recolher noturno e fechamento de museus e escolas de ensino médio em todo o território nacional.

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