"Vacine-se ou arrependa-se", diz Igreja russa

País teve um salto de novas infecções e mortes por covid-19

5 jul 2021 - 12h17
(atualizado às 12h21)

A poderosa Igreja Ortodoxa da Rússia advertiu as pessoas que se recusam a ser vacinadas contra a Covid-19, qualificando-as como pecadoras que teriam que se penitenciar pelo resto da vida, no momento em que o país relata outro salto de novas infecções e mortes.

Chefe de Relações Exteriores do Patriarcado de Moscou, metropolita Hilarion, durante entrevista coletiva em Minsk
15/10/2018 REUTERS/Vasily Fedosenko
Chefe de Relações Exteriores do Patriarcado de Moscou, metropolita Hilarion, durante entrevista coletiva em Minsk 15/10/2018 REUTERS/Vasily Fedosenko
Foto: Reuters

A igreja pediu a todos os seus fiéis que se vacinem. Outros 24.353 casos novos de Covid-19 foram registrados nesta segunda-feira, sendo 6.557 em Moscou, o que eleva o número nacional oficial desde o início da pandemia a 5.635.294.

Publicidade

A força-tarefa anti-coronavírus do governo disse que 654 pessoas morreram de causas ligadas ao vírus nas últimas 24 horas, o que eleva o número nacional oficial para 138.579.

A agência federal de estatísticas mantém uma contagem separada, e diz que a Rússia registrou cerca de 270 mil mortes relacionadas à Covid-19 entre abril de 2020 e abril de 2021.

Falando na televisão estatal, o metropolita Hilarion, chefe do departamento de Relações Exteriores da igreja do Patriarcado de Moscou, disse que aqueles que se recusam a se vacinar estão cometendo "um pecado pelo qual terão que se penitenciar ao longo da vida".

Ele acrescentou: "Vejo todo dia situações nas quais as pessoas visitam um padre para confessar que se recusaram a se vacinar, ou aos seus entes próximos, e causaram uma morte inadvertidamente", disse.

Publicidade

"... O pecado é pensar em si mesmo, mas não em outra pessoa", acrescentou.

Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se