Veja os 10 momentos mais comentados da Cúpula das Américas

Aperto de mão entre Obama e Raúl Castro, embate entre países e panelaço marcaram a sétima edição da Cúpula das Américas

11 abr 2015 - 20h23
(atualizado às 20h51)

A sétima edição da Cúpula das Américas, que termina neste sábado (11) na Cidade do Panamá, foi marcada pelo histórico reencontro entre Estados Unidos e Cuba, mas a chamada "cúpula da reconciliação" teve outros momentos muito comentados, e os mais destacados são listados a seguir:

<p>O histórico aperto de mãos entre Barack Obama e Raúl Castro</p>
O histórico aperto de mãos entre Barack Obama e Raúl Castro
Foto: Jonathan Ernst / Reuters

1. O aperto de mãos entre os presidentes de Estados Unidos e Cuba

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Ocorrido "casualmente" na noite de sexta-feira durante a chegada dos líderes à cerimônia de abertura da Cúpula, os 10 segundos de "interação" entre Barack Obama e Raúl Castro entrarão para a história como a reconciliação mais esperada do continente.

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2. O enfrentamento entre Estados Unidos e Venezuela

Em uma cúpula marcada pelo "início do fim da Guerra Fria", como disse o chanceler chileno, Heraldo Muñoz, sobre o reatamento das relações entre Washington e Havana, a intensificação das tensões entre Estados Unidos e Venezuela se tornou a preocupação de muitos dirigentes no Panamá.

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3. O passeio de Nicolás Maduro por El Chorrillo

Não bastou ao presidente da Venezuela fazer um passeio pelo popular bairro panamenho. Ele também apadrinhou a reivindicação de seus moradores para que Obama peça perdão pela invasão do Panamá em 1989 e indenize as vítimas da intervenção.

4. Os 'panelaços' contra Maduro

Os moradores de pelo menos sete edifícios próximos do centro de convenções que recebe a Cúpula das Américas, muitos deles venezuelanos, protestaram duas vezes, durante a chegada de Nicolás Maduro à cerimônia de abertura do evento e durante seu discurso na sessão plenária, com sonoros 'panelaços' que foram ouvidos até dentro do centro de imprensa.

5. As brigas entre dissidentes e governistas cubanos

Uma das atividades paralelas da Cúpula, o Fórum da Sociedade Civil foi marcada pelos confrontos físicos entre os delegados governistas cubanos e opositores, e a polícia panamenha teve que intervir em várias ocasiões para pôr fim às brigas.

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6. A Cúpula dos Povos Indígenas Abya Yala

A realização da V Cúpula dos Povos Indígenas Abya Yala, paralela à VII Cúpula das Américas, permitiu que as comunidades indígenas reivindicassem um maior protagonismo no mundo político e econômico do continente.

7. O jogo de futebol de Evo Morales

A paixão do presidente boliviano pelo futebol é bem conhecida, e Morales aproveitou sua presença na cúpula paralela dos Povos para jogar uma partida com líderes indígenas da região, na qual mostrou seu talento e marcou quatro gols.

8. A ausência da presidente Bachelet

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, é a única líder da região que não foi à histórica "cúpula da reconciliação" devido às graves inundações que afetaram o norte de seu país.

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9. A chegada de "The Beast"

Em uma cidade como a capital panamenha, que convive com grandes congestionamentos, a chegada de "The Beast", a limusine blindada e com avançadas tecnologias que é utilizada pelo presidente americano em todos os seus deslocamentos terrestres, se transformou em tema de conversas de muitos motoristas panamenhos.

10. A ausência de escândalos por parte do Serviço Secreto de Obama

Na última Cúpula das Américas, na cidade colombiana de Cartagena de Indias, em 2012, 12 agentes do Serviço Secreto americano, encarregados de proteger o presidente, foram acusados de levar prostitutas a seus hotéis. No Panamá, por enquanto, os agentes de Obama mantiveram as calças no lugar.

Reaproximação entre Cuba e Eua é destaque no Panamá
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