O presidente Donald Trump disse que os Estados Unidos agiram em nome de sua segurança nacional ao lançarem 59 mísseis contra uma base militar na Síria. A Síria diz que seis pessoas morreram na ofensiva realizada na noite de quinta-feira.
O objetivo era impedir o uso de armas químicas, segundo Trump. Ele afirmou que o alvo da operação foi o local de onde teria partido um ataque químico contra civis na terça-feira, deixando mais de 70 mortos.
O governo sírio nega as acusações e afirma ter atacado, na terça, um local onde rebeldes mantinham armas químicas.
Os mísseis lançados durante a madrugada desta sexta (horário sírio) são do tipo Tomahawk. É um míssil de seis metros de comprimento, que se desloca a mais de 1.100 km/h com alcance de até 1.000 km.
Ele pode voar próximo do solo, o suficiente para surpreender artilharias antiaéreas em terra.
Foi projetado inicialmente para lançar cargas nucleares, mas se mostrou útil no lançamento de bombas convencionais nas duas guerras do Iraque e contra alvos sérvios na guerra dos Bálcãs nos anos 1990.
Cada míssil leva uma bomba de 450 kg, projetada para penetrar em edifícios reforçados de concreto. Os EUA lançaram dezenas desses mísseis durante a primeira onda de ataques contra o Estado Islâmico na Síria em setembro de 2014.
Os mísseis foram lançados de navios americanos estacionados no mar Mediterrâneo para atingir a base aérea de Shayrat, próxima da cidade de Homs.