Todos os hospitais no leste de Aleppo, na Síria, estão sem condições de operar.
A região voltou a ser atacada pelo governo sírio - com ajuda da Força Aérea russa - após três semanas de trégua.
O leste de Aleppo ainda é um reduto de forças rebeldes.
Os bombardeios aéreos reduziram vários hospitais a escombros.
Dessa vez, talvez não seja possível recuperá-los, dizem os médicos.
Um dos ataques danificou fortemente um hospital infantil.
Os bebês tiveram de ser evacuados e levados de incubadoras para abrigos subterrâneos.
As imagens das câmeras de segurança foram cedidas à agência de notícias americana Associated Press pela ONG Associação de Médicos Independentes (IDA, na sigla em inglês).
Fundada por médicos sírios, a entidade dá apoio a unidades hospitalares em Aleppo.
Os ataques da última sexta-feira atingiram um complexo de quatro hospitais que já haviam sido atingidos dois dias antes.
A ofensiva começou na terça-feira, quando a Rússia, aliada da Síria, realizou ataques aéreos nas províncias de Idlib e de Homs.
Mais de 130 pessoas já foram mortas no norte do país desde então. A guerra civil da Síria já dura mais de cinco anos e matou mais de 400 mil pessoas, segundo a ONU.