O Zimbábue liberou parcialmente a caça de leões, leopardos e elefantes, uma semana depois da medida restritiva entrar em vigor pela morte polêmica do leão Cecil por um caçador norte-americano.
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Em um comunicado, a principal associação de guias e caçadores profissionais do Zimbábue afirmou que a proibição da caça de grande porte será feita em alguns locais, como Parque Nacional de Hwange, onde morreu o leão Cecil, e também nas zonas de caça ao sul do local. Caçadores locais e seus clientes estrangeiros serão acompanhados de guardas dos parques nacionais.
O Zimbábue impôs limites de caça de grande porte no dia 2 de agosto nas áreas que rodeavam os parques naturais após vir a público que o leão Cecil, o mais famoso do país, tinha sido abatido em julho por um caçador norte-americano.
A proibição de caça de grande porte pelo Zimbábue vai continuar em lugares como Antoinette Farm e Railway Farm 31, dois parques naturais de propriedade privada situados na fronteira do Parque Nacional de Hwange. “Não será permitida a caça de animais emblemáticos”, ressaltou a associação.
Um conservacionista declarou à agência EFE que a nova regulamentação também revogou a autorização que os guardas tinham para caçar animais com fins de alimentação dentro dos parques, porque estavam abusando desta prática, ainda que a medida deverá ser retificada pela autoridade dos parques e vida selvagem do Zimbábue.
A mesma fonte, que pediu anonimato, assegurou que apesar da liberação de parte dos limites da caça, a nova regulamentação restringirá as práticas “de toda a indústria de caça".
A morte do leão Cecil reabriu o debate sobre a caça legal em países como o Zimbábue. O leão, de 13 anos, foi atraído para fora do parque (lugar protegido e onde a caça é proibida).