O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou, no sábado, dia 11, aos crescentes apelos internacionais por um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Ele afirmou que a ofensiva de Israel para derrotar os terroristas do Hamas continuará com 'força total'.
Em um discurso televisionado, Netanyahu condicionou qualquer cessar-fogo à libertação dos 239 reféns detidos por terroristas no território.
Além disso, o líder israelense afirmou que, após a guerra, Gaza deveria ser desmilitarizada, e Israel manteria o controle de segurança na região. Ele explicou que as forças israelitas devem ter o direito de entrar livremente em Gaza para combater os militantes. Essas posições confrontam os cenários pós-guerra defendidos pelos Estados Unidos, aliado próximo de Israel.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, expressou a oposição dos EUA à reocupação israelense de Gaza e defendeu a perspectiva de um governo palestino unificado em Gaza e na Cisjordânia como um passo em direção à criação de um Estado palestino.
Netanyahu, no entanto, rejeitou a ideia de que a autoridade Palestina pudesse eventualmente controlar Gaza.
Enquanto a guerra entra na sexta semana, a pressão internacional sobre Israel aumenta. Médicos do maior hospital de Gaza relataram desesperadamente a falta de combustível para o último gerador, resultando na morte de um bebê prematuro, outra criança em uma incubadora e outros quatro pacientes.
O aumento dos combates perto de hospitais no norte de Gaza agravou a situação, com os militares israelenses alegando que o Hamas utiliza hospitais e civis como escudos humanos, uma acusação negada pela equipe médica local.
/AP.