Recentemente, a RMS Titanic, Inc. divulgou novas fotos do navio, mostrando que parte do corrimão a bombordo caiu. De acordo com James Penca, "diferentes partes do corrimão estão ficando mais fracas", e o Titanic nunca mais terá a mesma aparência. A deterioração é um processo natural, mas um lembrete doloroso da efemeridade daquele que foi um dia o maior navio do mundo. Durante a exploração, também foi encontrada uma estátua de bronze da deusa da caça.
Em filmes e na literatura, o imponente casco do Titanic se tornou um símbolo histórico e cultural, representando a grandiosidade dos transatlânticos da época. Por décadas, a proa foi um testemunho da força e do orgulho da embarcação. No entanto, as mudanças drásticas em sua imagem atual são um lembrete do processo de degradação pelo qual o Titanic está passando, ressaltando a importância de preservar seu legado.
A deterioração do casco do Titanic
Pesquisadores têm observado uma degradação significativa na estrutura do Titanic, que está localizado a 4 km de profundidade, a aproximadamente 600 km da costa do Canadá, no Oceano Atlântico. A proa e a popa, separadas por cerca de 800 metros, indicam que o navio se partiu em dois durante o naufrágio, tragédia que resultou na morte de 1.514 pessoas.
Todo mundo conhece a famosa cena do filme de James Cameron, com Rose dizendo "eu estou voando" e Jack gritando "eu sou o rei do mundo". Essas cenas são da icônica proa do Titanic, no ponto mais extremo do navio. Quando chegamos ao local do naufrágio, no mês passado, descobrimos que o corrimão a bombordo havia caído.
O que levou à descoberta da estátua de Diana?
Uma das descobertas mais emocionantes feitas pelos pesquisadores foi a icônica estátua de bronze da deusa da caça, Diana. Vista pela última vez em 1986, ela foi redescoberta em uma expedição recente. Feita em bronze, a Diana de Versalhes tem cerca de 60 cm de altura e originalmente adornava o lounge da primeira classe.
A estátua encontrada no Titanic é uma réplica; a original em mármore, esculpida por François Girardon no século XVII, está exposta no Museu do Louvre, em Paris. Sua redescoberta não só oferece um vislumbre das decorações luxuosas do navio, mas também sublinha a necessidade de esforços contínuos para preservar tais artefatos.
Por que o Titanic se partiu ao meio?
Os destroços do Titanic foram localizados pela primeira vez em 1985 e, desde então, têm sido objeto de intensas pesquisas. Acredita-se que o navio tenha se partido em dois durante o naufrágio devido à pressão imensa das águas geladas do Atlântico e ao impacto com o iceberg. O rompimento resultou na separação da proa e da popa por cerca de 800 metros.
Essa divisão explica muitas das condições atuais do casco e detalhes internos, como o desmoronamento de partes do corrimão. A força do impacto e a subsequente deterioração subaquática têm contribuído para a destruição progressiva da estrutura.