Nunes desapropria 11% da área de São Paulo para preservação; confira a lista

As áreas abrangem parques e unidades de conservação espalhados por todo o território da capital paulista

22 fev 2024 - 11h57
(atualizado às 12h15)

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) assinou, nesta quarta-feira (21/2), o decreto que desapropria um conjunto de terrenos no município de São Paulo.

Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo
Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo
Foto: Divulgação/PMSP / Perfil Brasil

Estas áreas somadas equivalem a 10,7% do território total da cidade de São Paulo para a criação de áreas de preservação ambiental, portanto, cerca de 160 km².

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Os locais já eram áreas verdes e estavam em diferentes estágios de preservação. Estes locais funcionarão, agora, como unidades de conservação.

A Prefeitura busca garantir que a preservação destas áreas seja em caráter "ad aeternum" (eternamente em latim), segundo afirmou Nunes.

Confira, então, a listas das áreas desapropriadas:

Parques da lista:

  • Alto da Mooca - Pe. Benedito M. Cardoso;
  • Aristocrata - ampliação;
  • Billings - Clube Sta. Mônica;
  • Casa Verde - Clube Matarazzo;
  • Cavas de Ouro;
  • Guavirituba;
  • Morro Grande - ampliação;
  • Nascentes do Ribeirão Colônia - Sítio Irma;
  • Riviera Paulista;

Unidades de conservação da lista:

  • Borda da Cantareira - Engordador;
  • Borda da Cantareira - Santa MariaBorda da Cantareira - Itaguaçu-Bispo;
  • Borda da Cantareira - Bananal-Canivete;
  • Borda da Cantareira - Tremembé-Fonte Gioconda;
  • Borda da Cantareira - Parada de Taipas;
  • Borda da Cantareira - Barrocada;
  • Borda da Serra do Mar;
  • Borda da Serra do Mar - Núcleo Sítio Curucutu;
  • Cratera de Colônia - ampliação;
  • Embu Mirim;
  • Gramado;
  • Jaceguava - ampliação;
  • Mananciais Paulistanos - Araguava;
  • Mananciais Paulistanos - Billings;
  • Mananciais Paulistanos - Fazenda Castanheiras;
  • Mananciais Paulistanos - Itaim Viterbo;
  • Mananciais Paulistanos - Paiol-Jusa;
  • Mananciais Paulistanos - Paulo Guilguer;
  • Mananciais Paulistanos - Ribeirão Bororé;
  • Pico do Votussununga - Morro do Cruzeiro;
  • RVS Anhanguera - ampliação;
  • Varginha - amplicação.

O decreto assinado nesta quarta não representa a imediata criação automática dos parques e áreas de conservação nos locais abrangidos pela medida.

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Contudo, a Prefeitura informou por nota: "Com a publicação dos decretos, serão elaborados, os documentos técnicos fundiários para, então, subsidiar o ajuizamento da ação expropriatória, e caberá ao Poder Judiciário proceder a desapropriação e à Prefeitura indenizar os proprietários. Após esse processo, as áreas passam a ser efetivamente públicas", finaliza a nota.

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