NYT: Hackers chineses miraram celulares de Trump e Vance

26 out 2024 - 06h50

Também pessoas da campanha de Kamala Harris teriam sido alvo de ataques cibernéticos. Não está claro se informações foram realmente roubadas.Hackers chineses visaram telefones celulares usados pelo candidato presidencial republicano, Donald Trump, e seu companheiro de chapa, J.D. Vance, noticiaram nesta sexta-feira (25/10) o jornal The New York Times (NYT) e a agência de notícias AP. Também pessoas próximas à equipe de campanha da candidata democrata à presidência dos EUA, Kamala Harris, teriam sido afetadas.

Ainda não está claro se dados foram roubados dos celulares de J.D. Vance e Donald Trump
Ainda não está claro se dados foram roubados dos celulares de J.D. Vance e Donald Trump
Foto: DW / Deutsche Welle

O ataque mirou a rede da empresa de telecomunicações Verizon. Os dados das operadoras de telefonia celular podem ser usados para, por exemplo, ver quem telefonou para quem, quando e por quanto tempo, e com quem foram trocadas mensagens de texto.

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A investigação pelas autoridades americanas ainda está em andamento, e não está claro quais dados teriam sido acessados e nem mesmo se dados realmente foram roubados.

Um comunicado do FBI não confirmou as identidades de nenhum dos potenciais alvos dos hackers, mas afirmou que "o acesso não autorizado à infraestrutura comercial de telecomunicações por atores afiliados à República Popular da China" está sendo investigado.

As autoridades americanas acreditam que as campanhas presidenciais estavam entre os vários alvos de uma operação de ciberespionagem mais ampla lançada pela China.

O New York Times noticiou inicialmente que Trump e Vance foram os alvos e acrescentou que a campanha republicana foi avisada esta semana.

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Três pessoas confirmaram a notícia à AP, incluindo uma que disse que pessoas associadas à campanha de Harris também foram visadas.

A embaixada chinesa em Washington comunicou que não estava familiarizada com os detalhes e não podia comentar, mas afirmou que a China é regularmente vítima de ataques cibernéticos e se opõe a essa atividade.

A representação diplomática chinesa acrescentou que as eleições presidenciais são assuntos internos dos Estados Unidos e que a China não tem qualquer intenção de interferir nelas.

as (AP, ARD, Lusa)

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