Uma semana após o ataque surpresa do grupo terrorista Hamas contra Israel, relatos de pessoas que foram sequestradas pelo grupo repercutem nas redes sociais. Um desses casos é o de Celeste Fishbein, jovem de 18 anos e filha da brasileira Gladys Fishbein.
A jovem foi sequestrada pelo Hamas após o ataque ocorrido em 7 de outubro, e a mãe segue sem informações sobre o paradeiro da filha. O último contato com a filha ocorreu através do WhatsApp, pouco antes do rapto.
O desaparecimento
Celeste é babá e se encontrava num kibutz localizado próximo à turbulenta Faixa de Gaza quando ocorreu o ataque do Hamas. Em seguida, ela desapareceu. A teoria é que ela tenha sido levada pelo grupo.
Os familiares chegaram a procurar informações sobre a jovem em hospitais e também centros de informação israelenses. A hipótese do sequestro se deu após uma coleta de uma amostra de DNA da mãe, que foi comparada com cadáveres das vítimas do Hamas.
"A verdade é que a situação é insuportável, eu não sei onde ela está, não sei a condição dela, não sei o que ela está sentindo. Eu fico louca. É difícil de continuar a vida porque, para mim, ela está sequestrada", disse Gladys em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo.
De acordo com a brasileira, o governo israelense encontrou o celular de Celeste, entretanto, não existem informações atuais sobre o local no qual ela se encontra.
Esperança
Durante a entrevista, a mãe disse ter a esperança de escutar a voz da filha e confirmar que ela está viva e bem.
"Minha grande esperança é escutar a voz da minha filha. Espero escutar a voz dela e saber que ela está viva, que está bem cuidada. Espero que o mundo inteiro ajude a gente a tirar essas pessoas inocentes de lá. Eu acredito que a minha filha está lá e que ela vai voltar", desabafou Gladys.
O tio da jovem, Mario Ricardo Fishbein, também tem a esperança de encontrar Celeste viva e que a situação termine bem.
"Temos muita esperança de que tudo termine bem, apesar de ela estar nas mãos desses assassinos do Hamas. Infelizmente, muitas pessoas foram assassinadas", afirmou ele.