O que se sabe sobre ataque israelense em Beirute?

23 nov 2024 - 08h48

Na madrugada deste sábado, 23, ataques aéreos israelenses atingiram a região central de Beirute, resultando na morte de pelo menos 11 pessoas e ferindo outras 23, conforme relatado pela Defesa Civil local. A sequência de explosões poderosas foi ouvida por volta das 4h da manhã, horário local, e está ligada a alvos considerados vinculados ao grupo extremista Hezbollah, apoiado pelo Irã.

Destruição em Beirute
Destruição em Beirute
Foto: Reprodução/X / Perfil Brasil

O episódio marca o quarto ataque aéreo na mesma semana a ter como alvo áreas centrais de Beirute. Este cenário intensifica a já complexa situação geopolítica do Líbano, inserida em uma rede de conflitos envolvendo o Israel e o Hezbollah. A ofensiva segue uma grande operação militar lançada por Israel em setembro no Líbano, após crescentes hostilidades na região.

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Quais foram as consequências do ataque em Beirute?

As imagens transmitidas pela televisão libanesa Al Jadeed revelaram a destruição significativa provocada pelos ataques, com um edifício completamente destruído e vários outros seriamente danificados. Testemunhos locais relataram um forte cheiro de explosivos pairando sobre a cidade horas após o ataque.

Concretamente, Israel utilizou bombas capazes de penetrar bunkers, criando crateras profundas, segundo a agência Reuters. No contexto mais amplo, esses ataques têm exacerbado os desafios humanitários em Beirute, uma cidade que já enfrenta dificuldades econômicas e políticas significativas.

Quais são as perspectivas para a região?

Com essa recente ofensiva, surgem preocupações quanto à possibilidade de um conflito mais amplo. Analistas de segurança internacional estão avaliando a possibilidade de novos episódios de violência, enquanto as relações tensas entre Israel e grupos apoiados pelo Irã continuam a preocupar.

A estabilidade do Líbano permanece frágil, especialmente considerando as repercussões políticas e sociais internas que tais ataques podem provocar. Comunidades locais têm manifestado temores sobre a continuidade das operações militares e seus efeitos na vida diária dos cidadãos.

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