O primeiro-sargento Bruno Santos de Lima foi um dos quatro presos acusados pelo assassinato do perito Renato Couto, na Praça da Bandeira, na zona norte do Rio de Janeiro, na última sexta-feira, 13. O militar da Marinha afirmou que não sabe dizer se o papiloscopista já estava morto quando o corpo foi jogado no rio. A informação é do jornal O Globo.
Em depoimento, Lima afirmou que ele, o pai - o empresário Lourival Ferreira de Lima, e os também militares Manoel Vitor Silva Soares e Daris Fidelis Motta “não combinou nada específico” sobre onde jogar o corpo da vítima e que a decisão foi tomada após "avistar um grande rio", o Guandu.
O corpo de Bandeira, encontrado na manhã desta segunda-feira, foi jogado por cima da mureta do viaduto em uma via no sentido da Baixada Fluminense. O quarteto foi indiciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver
Entenda o caso
O crime teria ocorrido após uma desavença entre a vítima e o dono de um ferro-velho. As investigações apontam que Renato Couto de Mendonça, que trabalhava no Instituto de Identificação Félix Pacheco (IIFP), foi sequestrado pelo filho do proprietário do ferro-velho ao lado de colegas, todos militares da Marinha.
De acordo com a Polícia Civil, uma viatura da Marinha foi usada no crime. A equipe da 18ª Delegacia de Polícia, da Praça da Bandeira, recebeu a informação sobre o crime, e os agentes conseguiram identificar e prender, no domingo, 15, os homens apontados como autores do assassinato.
*Com informações do Estadão Conteúdo