Aumenta o custo do desastre ambiental causado pela Braskem em Alagoas. Tanto o custo social quanto o custo financeiro. O colapso da Lagoa Mundaú ainda não é o final dessa história. Mas este prejuízo já foi estimado em R$ 34 bilhões pelo Instituto Alagoas, segundo reportagem do jornal “Valor Econômico”.
Quem vai pagar por isso e por todos os outros processos contra a Braskem? E qual é o papel da recém-anunciada CPI da Braskem?
Por trás do nome Braskem, estão acionistas poderosos. A Petrobras, que tem 47% do capital votante da empresa. E a Novonor, dona de 50,1%. Só que as ações da Novonor, ex-Odebrecht, foram dadas em garantia aos seus credores: os maiores bancos do Brasil.
Se a Braskem for forçada pela Justiça a pagar por seus crimes ambientais, o impacto na Petrobras e nos bancos será imenso. Mas será que a Justiça vai bancar isso? E como se posicionará o governo?
Explico os detalhes e desdobramentos neste vídeo, e como pode sobrar para a população afetada pagar o pato.
(*) André Forastieri é jornalista e empreendedor, fundador de Homework e da agência Compasso, e também realiza mentorias com profissionais e executivos. Saiba mais andreforastieri.com.br.