O cativeiro onde estiveram duas das vítimas desaparecidas da mesma família, no Distrito Federal, foi encontrado por equipes da Polícia Civil na tarde de terça-feira, 17. Segundo a investigação, Renata Juliene Belchior, de 52, e Gabriela Belchior de Oliveira, de 25 anos, teriam sido levadas até lá antes de serem mortas. Três suspeitos estão presos.
Nas imagens obtidas pelo Terra, é possível ver que no imóvel havia colchões no chão, bem como alguns pertences das duas mulheres. Toalhas e roupas de cama também estavam no local. Conforme informado pela Polícia Civil, na residência foi encontrado os celulares da mãe e da filha.
As autoridades trabalham com a hipótese das mortes terem sido encomendadas por Thiago Gabriel Belchior de Oliveira, marido da cabeleireira Elizamar Silva, também desaparecida, e Marcos Antônio Lopes de Oliveira, sogro dela. Os dois ainda não foram localizados pelas autoridades, e são tidos como desaparecidos.
A Polícia trabalha no caso desde o último sábado, 14, quando foi notificada do desaparecimento de Elizamar, e dos três filhos, um casal de gêmeos, de 6 anos, e de uma outra criança, de 7. O carro dela foi encontrado carbonizado, em uma rodovia estadual de Cristalina, em Goiás, onde havia quatro cadáveres no seu interior, todos carbonizados.
No domingo, 15, as autoridades receberam mais uma nova denúncia de que mais quatro pessoas da mesma família havia desaparecido: Thiago, Marcos, Renata e Gabriela. Outro carro, pertencente ao sogro da cabeleireira, foi encontrado também carbonizado, com dois corpos.
Com a investigação do caso, a Polícia chegou a três suspeitos, sendo que dois deles participaram efetivamente do assassinato das vítimas. Um deles confessou que foi contratado pelo pai das crianças e o avô, para roubar uma quantia em dinheiro. O valor pago seria de R$ 100 mil pelos crimes.
Um terceiro homem, de 34 anos, foi localizado e teria participado da vigilância das vítimas enquanto eram mantidas em cárcere em uma residência em Planaltina (veja acima). Os três suspeitos estão presos. “As investigações prosseguem no intuito de verificar a versão apresentada, isto é, se o pai das crianças e o avô estão vivos e se realmente foram coautores do hediondo crime”, afirmou o delegado-chefe da 6ª DP, Ricardo Viana.