A Polícia Federal (PF) abriu uma investigação para apurar a invasão hacker na conta no X (antigo Twitter) da primeira-dama Janja Lula da Silva. Após o ataque, Janja teve a conta bloqueada a pedido da PF a fim de auxiliar nas investigações.
Em entrevista ao g1, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos, afirmou que o bloqueio foi feito a pedido da instituição, que já está investigando o caso. Passos disse que o perfil teve o acesso bloqueado e deve ser desativado logo, após a preservação dos dados. O diretor-geral ainda declarou que a PF já está atuando no caso e que uma investigação preliminar está em curso. O inquérito será instaurado hoje, terça-feira, 12.
Em nota, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) informou que repudia "veementemente o ataque" e que "Polícia Federal e a plataforma X (antigo Twitter) foram acionadas". "Todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas. Não serão tolerados crimes, discursos misóginos, o ódio e a intolerância nas redes sociais", completa. No ataque, os invasores publicaram mensagens ofensivas e com xingamentos".
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, afirmou em sua conta no X que os "criminosos que participam deste crime não ficarão impunes". "Os covardes que compartilham e comentam destilando seu ódio, preconceito e violência também serão identificados. Todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas. Não serão tolerados crimes, discursos misóginos, o ódio e a intolerância nas redes sociais. Os canalhas serão identificados e responsabilizados pelos seus crimes!", publicou.
Já a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou uma notificação extrajudicial ao X para que a conta da primeira-dama na plataforma fosse congelada até o fim das investigações e para que a empresa responsável pela plataforma preserve "os registros e elementos digitais relacionados à conta (@JanjaLula), incluindo, mas não se limitando a, logs de acesso, endereços IP, mensagens diretas, e quaisquer outras informações relevantes, a fim de subsidiar futuras ações judiciais".