Polícia prende travesti suspeita de realizar cirurgias plásticas clandestinas

Segundo os oficiais, ela pode estar ligada à morte de Cristiane Andrea da Silva após a aplicação de silicone industrial.

21 mar 2025 - 16h45
(atualizado às 18h49)
Polícia Civil do Paraná em atividade
Polícia Civil do Paraná em atividade
Foto: Polícia Civil do Paraná/Fábio Dias/EPR / Divulgação

A Polícia Civil do Paraná, em parceria com a Polícia Civil de São Paulo, prendeu uma travesti de 56 anos nesta quinta-feira, 20, por realizar cirurgias plásticas clandestinas. 

A mulher, que não teve o nome divulgado, é suspeita de envolvimento na morte de Cristiane Andrea da Silva após a aplicação de silicone industrial em outubro de 2024 em Ponta Grossa, no Paraná.

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Segundo o delegado da PCPR Luiz Timossi, a vítima morreu após a aplicação do produto em um ambiente considerado inadequado para procedimentos médicos. Na ocasião, ela teria transferido R$ 1.550 para a realização do procedimento.

"A pessoa se apresentava como bombadeira, um termo usado para designar pessoas que, sem formação médica, fazem aplicação de silicone industrial no corpo de vítimas", explica.

A travesti atuava em diferentes estados do país, tendo como público-alvo pessoas trans e travestis, revelam informações da Polícia. Ela foi indiciada por homicídio e por exercício ilegal da medicina e foi encaminhada ao sistema penitenciário. 

Se condenada, esses crimes podem levar a até 22 anos de prisão.

Fonte: Redação Terra
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