Reconhecimento facial para apostadores entra em fase de testes

26 out 2024 - 08h32

A partir de janeiro de 2025, o reconhecimento facial será uma exigência obrigatória para apostas online no Brasil. O Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), que domina 75% do mercado nacional, informou que a tecnologia já está em fase de testes e integração nas plataformas de suas empresas associadas.

O Brasil será pioneiro na implementação do reconhecimento facial com o objetivo de prevenir fraudes e bloquear apostas realizadas por menores de idade
O Brasil será pioneiro na implementação do reconhecimento facial com o objetivo de prevenir fraudes e bloquear apostas realizadas por menores de idade
Foto: Joédson Alves/ Agência Brasil / Perfil Brasil

O Brasil será pioneiro na implementação do reconhecimento facial com o objetivo de prevenir fraudes e bloquear apostas realizadas por menores de idade. De acordo com o IBJR, o sistema seguirá um modelo semelhante ao adotado por bancos, com verificações de identidade em momentos específicos durante o processo de apostas. Caso seja detectada alguma divergência nos dados cadastrados, o acesso do usuário será suspenso automaticamente.

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A Lei 14.790/2023, que regulamenta o setor de apostas online no país, proíbe explicitamente a participação de menores de 18 anos. Essa proibição foi reforçada nas normas estabelecidas pelo Ministério da Fazenda, em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Uso de reconhecimento facial para aumentar a segurança

Além do reconhecimento facial, as plataformas vinculadas ao IBJR também utilizarão ferramentas de inteligência artificial. Essas ferramentas terão como principal função impedir o acesso de crianças e adolescentes, cruzando dados biométricos com outras tecnologias empregadas no mercado de apostas.

O processo de autenticação vai se basear em informações de bancos de dados do governo e do setor financeiro, buscando identificar possíveis tentativas de fraude. O objetivo é não só evitar apostas por menores de idade, mas também barrar operações ilegais feitas por pessoas que utilizam celulares roubados ou hackeados para apostar em nome de terceiros.

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