Da queda de avião a terrorismo: veja as tragédias de 2014

Relembre alguns dramas vividos no Brasil e no mundo durante o ano

12 dez 2014 - 18h40
(atualizado em 5/12/2018 às 16h19)

A impressão que fica no mundo em 2014 é que foi um ano marcado por grandes tragédias, acidentes chocantes e mortes de centenas e centenas de pessoas em incidentes que repercutiram globalmente. 

Foto: Samsul Said / Reuters

É difícil selecionar, pois há muitos dramas que comoveram neste ano e mortes que mereciam uma menção. O Terra fez um recorte para relembrar alguns desses casos que abalaram 2014. Veja: 

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Queda de passarela no Rio

(Foto: Terra/Mauro Pimentel)

Este acidente chocou o Brasil e as imagens do momento da queda da passarela do Rio de Janeiro, pertencente à Linha Amarela, caindo sobre dois automóveis e uma moto causou tristeza. No dia 28 de janeiro deste ano, às 9h30, um caminhão andava com a caçamba levantada entre os acessos 4 e 5 da Linha Amarela, em Pilares, quando bateu na passarela e derrubou a estrutura.

Na tragédia, cinco pessoas morreram, tendo sido identificadas pelos bombeiros como sendo Célia Maria, Adriano P. Oliveira, Renato P. Soares e Alexandre G. Almeida. O motorista Luiz Fernando Costa foi ouvido pela polícia e denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro – acredita-se que ele saberia que não poderia passar pela Linha Amarela com o caminhão no horário do acidente.

Costa foi indiciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa.

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Naufrágio Coreia do Sul

(Foto: Reprodução/Telesur TV)

O naufrágio mais tocante do ano (foram muitos) e que causou comoção mundial aconteceu na Coreia do Sul em 16 de abril. A “MV Sewol” carregava 476 pessoas, a maioria formada por crianças e adolescentes, durante uma viagem à ilha de Jeju, quando acabou afundando. Ao menos 304 pessoas morreram – sendo que nove corpos não foram encontrados até o fim da operação de resgate, em 11 de novembro, na qual morreram dois mergulhadores.

A balsa carregava 325 alunos e 15 professores da Escola Secundária Danwon, 30 tripulantes, 89 passageiros adultos e mais 150 veículos, foi atingida pela mudança súbita de direção (provavelmente provocada pelo excesso de cargo que foi para um dos lados).

Meses depois do acidente, o juiz do Tribunal de Distrito de Gwangju, anunciou a sentença do capitão e de outros 14 membros da tripulação da balsa – que oscila entre 15 anos até a prisão perpétua. Para a Justiça, o capitão e os 14 tripulantes demoraram a dar uma ordem de evacuação, não prestaram o devido socorro e abandonaram a balsa enquanto ela afundava, agindo com negligência em relação à segurança dos passageiros, o que é uma violação da lei relativa à segurança marítima.

Sumiço do voo MH370

(Foto: Reuters/Samsul Said)

O voo MH370 foi, sem dúvidas, uma das tragédias mais tristes e “misteriosas” do ano de 2014. Em 8 de março, o Boeing-777 da Malaysia Airlines saiu da capital malaia, Kuala Lumpur, em direção à China carregando 227 passageiros e 12 tripulantes. Porém, por alguma causa desconhecida ainda, o avião desapareceu dos radares menos de uma hora depois da decolagem e não foi mais encontrado.

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Em 24 de março, o governo da Malásia confirmou oficialmente que o avião teria caído no mar. Segundo a companhia aérea Malaysia Airlines, entre os 239 mortos estão mais de 153 chineses e 50 malaios.

Após meses de busca (que abrange diversos países e milhões de dólares), nada foi encontrado. Os especialistas acreditam que os escombros podem estar no Oceano Índico, próximo à costa australiana. E, apesar de nove meses depois, a procura por respostas ainda continua.  

Explosão de mina na Turquia 

(Foto: AP)

Trezentos e um mortos. Este foi o número gritante do acidente na mina de carvão em Soma, na Turquia, no dia 13 de maio. Os mineiros ficaram soterrados depois de um incêndio cortar a energia e desligar dutos de ventilação e elevadores, aprisionando centenas e causando uma explosão.

Mais de 10 mil pessoas foram às ruas do país em protestos contra os acidentes de minas e a falta de segurança dos trabalhadores. O premiê turco Recep Tayyip Erdogan enfrentou críticas e pediu calma aos parentes e revoltados, declarando 3 dias de luto nacional.

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Queda do voo MH17

(Foto: Reuters/Antonio Bronic)

Em 17 de julho deste ano, outra tragédia aérea abalaria o mundo: a derrubada em terras da Ucrânia do avião de voo número MH17 – também da Malaysia Airlines – que carregava 295 pessoas (sendo 283 passageiros e 15 tripulantes).

O voo saiu de Amsterdã, Holanda, e ia em direção a Kuala Lumpur, Malásia. Quando foi atingido, o avião estava a 10 mil metros de altura, caindo na região de Donetsk, reduto dos separatistas pró-Rússia. Segundo foi informado no relatório final sobre o incidente, o Boeing teria sido atingido por projéteis antes de cair no solo – informação que foi contradita, sendo motivo de acusações entre rebeldes pró-russos e integrantes do exército ucraniano.

A recuperação dos destroços e corpos foi interrompida devido a insegurança da região onde os combates entre as forças de segurança ucranianas e os separatistas são frequentes, apesar de uma trégua assinada em 5 de setembro.

Terremoto na China 

(Foto: Getty/China Foto Press)

Muitos terremotos atingiram a Terra neste ano de 2014. Mas, este que sacudiu a China no dia 3 de agosto causou impacto na vida de milhares de pessoas. Segundo os dados das autoridades do país, pelo menos 410 morreram e mais de 2.370 ficaram feridas.

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O tremor de 6,5 graus na escala Ritcher também obrigou o evacuamento de 230 mil pessoas depois que houve diversas casas sucumbiram ao terremoto no condado de Ludian, na província sulina de Yunnan. A China investiu milhões nos trabalhos de resgate, equipamentos médicos e necessidades dos atingidos.

Queda de viaduto em Belo Horizonte

(Foto: Futura Press/Lincon Zarbiet)

O viaduto em construção de Belo Horizonte marcou não só a Copa do Mundo realizada no Brasil como a história do país. Em meio aos preparativos para sediar o mundial de futebol, no dia 3 de julho, por volta das 15h, a infraestrutura – pensada para a duplicação da Avenida Dom Pedro I - desabou em cima de um ônibus, um caminhão (que estava vazio) e um carro, matando duas pessoas e deixando 23 feridos na cidade de Belo Horizonte. O Samu apareceu para atendimento no local e muitos curiosos chegaram próximo do incidente, filmando e tirando fotos do estrago causado pela tragédia.

No dia 14 de setembro, dois meses depois, a alça norte do viaduto “Batalha dos Guararapes”, que ficava ao norte da capital mineira, foi implodido com mais de 100 kg de dinamite.

Naufrágio no Rio Paraguai 

(Foto: Reprodução/Telesur TV)

O naufrágio no Rio Paraguai do barco-hotel “Sonho do Pantanal” marcou o segundo semestre deste ano, depois que 12 pessoas morreram e duas ficaram desaparecidas. A embarcação, que levava 26 pessoas – a maioria brasileira –, no dia 24 de setembro foi atingida por ventos de até 100 Km/h, quando estava a menos de 50 metros de atracar na margem estrangeira de Porto Murtinho e a cerca de 430 km de Campo Grande.

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Equipes do Brasil e do Paraguai trabalharam juntos no resgate dos corpos que levou mais de 8 dias. 

Tiroteio em escola de Seattle

(Foto: Reuters/Jason Redmon)

Este não foi o primeiro e, infelizmente, não deve ser o último tiroteio em escolas americanas que presenciamos. Mas, dentre incidentes semelhantes a este, destacamos o caso de Seattle, que aconteceu em 24 de outubro.

Jaylen Ray Fryberg, 15 anos, disparou contra cinco colegas da escola Marysville-Pilchuck e depois cometeu suicídio. De suas vítimas, quatro morreram e uma foi internada em estado grave, sendo liberada no começo de novembro do hospital. Entre os mortos, estava Andrew, que era primo do atirador.

O adolescente usou uma pistola Beretta comprada legalmente por um parente e teria convidado suas cinco vítimas para almoçar.

Com informações das agências de notícias Reuters, AP, AFP, EFE.

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Foto: Lincon Zarbietti / Futura Press
Fonte: Terra
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