Rio Grande do Sul cria mais de 10 mil empregos com carteira assinada em agosto

Foi o segundo mês consecutivo de saldo positivo após o período das enchentes. Em oito meses, Brasil abre 1,72 milhão de novos postos

27 set 2024 - 23h40

O Rio Grande do Sul segue em recuperação após a tragédia causada pelas enchentes em maio. Em agosto, o estado registrou a criação de 10.413 novos empregos com carteira assinada, depois de ter registrado outros 6.682 mil em julho. Os dados do Novo Caged foram divulgados nesta sexta-feira (27/9), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Foto: Reprodução / Porto Alegre 24 horas

"No acumulado do ano, entre janeiro e agosto, o estado registra 55,7 mil novos empregos formais. Com isso, o Rio Grande do Sul mostra que está se reerguendo e ajuda o país a atingir a marca de mais de 1,72 milhão de novos postos formais no ano, mais do que o Brasil registrou nos 12 meses de 2023", afirmou o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, que acompanha de perto o processo de recuperação do estado. Desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil tem um saldo de 3,18 milhões de novos empregos com carteira assinada.

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Quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos no Rio Grande do Sul em agosto. O destaque ficou com o setor de Serviços, que registrou 6.183 novas vagas. Na sequência aparecem Comércio (2.461), Construção (1.724) e a Agropecuária (221). O único setor com registro de retração é a indústria, com -176 postos.

A capital Porto Alegre foi o município com melhor saldo no estado em agosto, com 2.744 novos postos, o que levou a cidade a um estoque de 572.249 empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no mês no Rio Grande do Sul aparecem Canoas (1.091), Passo Fundo (668), São Leopoldo (630) e Caxias do Sul (551).

NACIONAL - O Brasil registrou em agosto de 2024 um saldo de 232.513 vagas com carteira assinada. O número representa 22% a mais de empregos formais em comparação a julho, quando o saldo foi de 190 mil. O saldo foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas avaliadas e nas 27 Unidades Federativas.

ESTOQUE RECORDE - O estoque, ou seja, a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 47,2 milhões, o maior já registrado na série histórica. Isso representa variação de +0,49% em relação a julho, quando, pela primeira vez, o estoque superou 47 milhões de pessoas.

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SETORES - O destaque do mês de agosto foi o setor de Serviços, responsável pela geração de 118.364 postos no mês. A Indústria gerou 51.634 postos, principalmente na Indústria de Transformação (50.915 postos) e o Comércio veio em seguida com 47.761 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 13.372 postos e a Agropecuária apresentou geração de 1.401 postos.

ESTADOS E REGIÕES - As Unidades Federativas que registraram maiores saldos positivos foram São Paulo, com geração de 60.770 postos (+0,42%), Rio de Janeiro, que gerou 18.600 postos (+0,48%) e Pernambuco com 18.112 postos gerados no mês (+1,22%). A região Sudeste foi a maior geradora de emprego em agosto, com 96.241 vagas. Em seguida aparecem o Nordeste (72.372), o Sul (30.857), o Norte (14.886) e o Centro-Oeste (14.539).

ACUMULADO DE 2024 - Nos meses de janeiro a agosto, o emprego também ficou positivo nos cinco grupos econômicos e em todas as UFs. O setor de serviços continua com a maior geração de empregos no ano, um saldo de 916.369, seguido de Indústria, que criou 343.924 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 213.643, o Comércio 169.868 e a Agropecuária criou 82.732 empregos formais no ano.

Entre os estados, São Paulo teve maior saldo positivo, com criação de 502,2 novos postos, seguido de Minas Gerais (188,3), Paraná (137,6) e Rio de Janeiro (119,8 postos formais). O Rio Grande do Sul, com a recuperação após o desastre das enchentes, figura em 8º lugar entre os estados, com 55.8 mil empregos gerados no ano.

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Entre as regiões, o Sudeste gerou 841.907 empregos; o Sul 309.140; Nordeste 257.925; Centro-Oeste 187.471; e o Norte 104.773 postos com carteira assinada no ano.

A faixa etária entre 18 a 24 anos apresentou o maior saldo no acumulado do ano (126.914 postos). Em relação à escolaridade, os trabalhadores com ensino médio completo representaram o maior saldo nas contratações: 154.057.

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