Segundo suspeito de envolvimento na morte de delator do PCC é detido no litoral de SP

Tarcísio de Freitas informou que, por volta de 21h30, Matheus Mota estava sendo conduzido ao Departamento de Homicídios (DHPP)

9 dez 2024 - 23h19
(atualizado às 23h29)
Movimentação na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP)
Movimentação na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP)
Foto: Daniel Teixeira/Estadão / Estadão

O segundo suspeito de participar no assassinato do delator do PCC, Vinícius Gritzbach, foi preso na noite desta segunda-feira, 9, pela Polícia Civil. Segundo informações divulgadas pelo governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, por volta de 21h30, Matheus Augusto de Castro Mota passou a ser encaminhado ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação.

Matheus foi encontrado em um apartamento em Praia Grande, no litoral de São Paulo, pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e teve um mandado de prisão temporária expedido. Ele é suspeito de ter facilitado a fuga dos atiradores que mataram Gritzbach em 8 de novembro.

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A reportagem não obteve acesso à defesa de Matheus até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação.

Quem está preso?

De acordo com o Estadão, três pessoas foram presas na última sexta-feira, 6, sob suspeita de envolvimento no caso: Mateus Soares Brito, Marcos Henrique Soares e Allan Pereira Soares. Os dois última foram liberados por volta das 15h de sábado, 7, após passarem por audiência de custódia.

Marcos Henrique Soares, é acusado de auxiliar no transporte e no fornecimento de equipamentos à quadrilha. Teriam sido encontradas munições de fuzis na moto em que ele estava, segundo o boletim de ocorrência. Allan Pereira Soares é tio de Marcos e foi detido após agentes da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) terem relatado que encontraram munições no carro dele.

Marcos e Allan afirmam ser inocentes. Ao jornal, o advogado de ambos, Guilherme Vaz, afirmou que "durante a audiência ficou comprovado que tinha algo estranho na história da PM". Um dos pontos questionados por ele é que, após ser abordado em casa, Allan ligou para Marcos ir até lá porque os agentes o procuravam. "Como alguém vai ao encontro da polícia carregado de munições na moto?", questionou. A defesa afirma que os clientes não são os donos das munições e que eles não possuem qualquer relação com o caso Gritzbach.

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Mateus Soares Brito, sobrinho de Allan e irmão de Marcos, foi detido no sábado, e durante seu depoimento, teria confessado que auxiliou na fuga de Kauê Amaral Coelho, apontado como olheiro que indicou quem era Gritzbach para os executores. Brito teria afirmado aos investigadores que é membro da facção e recebeu a missão de ajudar o comparsa.

Ele também teria comprado celulares para serem usados no plano. As investigações apontam que o celular de Brito estaria na região do Aeroporto de Guarulhos no dia da execução de Gritzbach, uma hora antes do crime. É o único dos três que segue preso. A reportagem tentou contato com a defesa de Brito, mas não obteve retorno até o momento. 

Fonte: Redação Terra
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