O 'sniper' Erickson David da Silva, preso suspeito de matar um policial das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA), gravou vídeo (veja abaixo) pedindo ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e ao secretário de segurança do Estado, Guilherme Derrite, que parem com a "matança" de supostos inocentes em Guarujá, no litoral paulista. A tradução da palavra 'sniper' para o português é franco-atirador.
Antes de ser preso Erickson, conhecido como o "sniper do tráfico" gravou um vídeo:
"Quero falar para o Tarcísio e Derrite [secretário de Segurança Pública] para parar de fazer a matança aí, matando uma par de gente ai [...] É o seguinte vou me entregar. " pic.twitter.com/C9z1pbHCt2
— Herrera (@HerreraNews1) July 31, 2023
"Quero falar para o Tarcísio e para o Derrite parar de fazer a matança ai. Matando uma 'pá' de gente inocente", disse Erickson. "[Estão] querendo pegar a minha família, sendo que eu não tenho nada a ver. Estão me acusando. É o seguinte, vou me entregar. Não tenho nada a ver", disse.
Erickson, também conhecido como 'Deivinho', foi capturado na Zona Sul de São Paulo, durante a noite desse domingo (30), segundo informações divulgadas pelo governador.
A Ouvidoria das Polícias informou, no domingo (30), que identificou dez mortos em razão da intervenção policial na operação feita pela PM no litoral de São Palu no fim da semana. O órgão informou ainda estar investigando também as denúncias de tortura e ameaças de morte relatadas por moradores.
O crime aconteceu em uma comunidade em Guarujá, na quinta-feira (27). O suspeito é Erickson David da Silva. Ele teria atirado em direção ao soldado da Rota de uma distância de mais de 50 metros.
Segundo informações da polícia, Erickson tem 28 anos, é solteiro e era o 'sniper' utilizado pelos traficantes. O suspeito possui cabelos castanhos escuros, olhos castanhos escuros e pele parda.
A 'Operação Escudo' reforçou o policiamento em Guarujá, com aproximadamente 600 agentes, logo após a morte do soldado da Rota Patrick Bastos Reis. O objetivo era capturar os criminosos responsáveis pela ação contra os policiais.