'Só algumas fraturas', diz médico que sobreviveu a 14 tiros no Rio; veja vídeo

Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, gravou uma mensagem em que afirma estar bem

6 out 2023 - 12h33
(atualizado às 13h15)
Médico que sobreviveu a ataque no Rio manda mensagem: 'Estou bem, só algumas fraturas'
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O médico que sobreviveu ao ataque no quiosque da Barra da Tijuca, Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, gravou um vídeo em que afirma estar bem. Ele está internado no Hospital Samaritano da cidade, após ser atingido por 14 tiros e passar por cirurgia que durou 10 horas. 

O ortopedista, que apresenta uma recuperação satisfatória, gravou um vídeo em que diz: "Pessoal, eu tô bem, viu? Tá tudo tranquilo graças a Deus. Só algumas fraturas, mas vai dar certo. A gente vai sair dessa juntos. Valeu pela preocupação. Obrigado!". O vídeo foi divulgado na página da jornalista Lu Lacerda.

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Foto: Reprodução: Redes Sociais

Daniel é o único que sobreviveu ao ataque ocorrido na quinta-feira na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Ele foi atingido por 14 tiros, incluindo 2 que o atingiram superficialmente, e provocaram 24 perfurações em diferentes partes do seu corpo. Sonnewend também sofreu lesões no tórax, intestino, pélvis, mão, pernas e pé.

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Médicos mortos levaram 5 tiros 

Os três médicos mortos --Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida-- foram baleados com cerca de cinco tiros cada um.

Os quatro, que estavam sentados no quiosque, foram alvo de atiradores que chegaram em um carro branco, por volta da 1h. Imagens de câmeras de monitoramento do local mostram o veículo parado na avenida da praia.

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Os ocupantes do carro, todos vestindo roupa preta, desembarcam, vão em direção às vítimas e iniciam os disparos. A ação provoca uma correria entre os presentes no quiosque. Após a execução, o bando volta correndo para o carro, que segue para rumo desconhecido. 

Tadeu de Lima Barbosa, o dono do quiosque, contou que as vítimas pareciam estar de saída do local e já tinham pago a conta no momento em que o crime ocorreu.

Investigadores trabalham com a hipótese de que Perseu Almeida, um dos profissionais de saúde executados, foi confundido com o miliciano Taillon de Alcântara. 

Fonte: Redação Terra
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