Sobe para seis o número de turistas mortos por suspeita de drinques adulterados no Laos

Dentre os 12 hospitalizados, seis faleceram, sendo as vítimas duas australianas, dois dinamarqueses, uma britânica e um norte-americano

22 nov 2024 - 18h16
(atualizado às 19h33)
Holly Bowles (esq.) e Bianca Jones (dir.)
Holly Bowles (esq.) e Bianca Jones (dir.)
Foto: Reprodução/Redes sociais

Subiu para seis o número de turistas estrangeiros mortos por possível envenenamento com metanol em Vang Vieng, um popular destino turístico no Laos, no Sudeste Asiático. O grupo, que estava hospedado no Nana Backpackers Hostel, adoeceu após uma festa no dia 12 de novembro. Dentre os 12 hospitalizados, seis faleceram: duas australianas, dois dinamarqueses, uma britânica e um norte-americano. A mais recente confirmada foi a adolescente australiana Holly Bowles, nesta sexta-feira, 22.

As mortes expõem um problema recorrente na região: a adulteração de bebidas alcoólicas com substâncias tóxicas. O metanol, frequentemente adicionado para baratear custos e aumentar a potência de bebidas falsificadas, pode causar cegueira, danos ao fígado e até mesmo a morte.

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Segundo a imprensa australiana, Holly Bowles e Bianca Jones, duas jovens de Melbourne, começaram a passar mal no albergue, pouco depois de consumir drinques no bar do local. Elas e as demais vítimas foram levadas para a Tailândia, onde foram hospitalizadas.

A polícia turística do Laos deteve o gerente do albergue para interrogatório, mas informações oficiais sobre as investigações têm sido escassas.

Autoridades locais ainda não confirmaram a causa das mortes, mas o envenenamento por metanol é a principal suspeita. Amostras das bebidas consumidas estão sob análise, e a agência estatal KPL prometeu divulgar em breve os resultados da investigação.

Em resposta ao incidente, países como Austrália, Grã-Bretanha e Estados Unidos emitiram avisos para turistas. A Embaixada dos EUA no Laos recomendou cautela no consumo de bebidas alcoólicas, orientando que sejam adquiridas apenas de fornecedores licenciados e inspecionados quanto à autenticidade.

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Fonte: Redação Terra
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