Suspeito de envenenar açaí com chumbinho e dar para crianças se entrega à polícia

Rafael da Rocha Furtado, suspeito de envenenar açaí com chumbinho e dar para dois meninos se entrega à polícia

13 nov 2024 - 18h05
(atualizado às 18h05)
Suspeito de envenenar açaí com chumbinho e dar para crianças se entrega à polícia
Suspeito de envenenar açaí com chumbinho e dar para crianças se entrega à polícia
Foto: Reprodução/ Instagram / Contigo

Rafael da Rocha Furtado, de 26 anos, se entregou à polícia na noite de segunda-feira (12), sendo apontado como o principal suspeito de envenenar dois meninos em Cavalcante, Zona Norte do Rio. Os garotos, amigos próximos, morreram após consumir açaí com chumbinho. Rafael, ex-namorado da mãe de uma das vítimas, Benjamin Rodrigues Ribeiro, de 7 anos, era alvo de mandado de prisão preventiva e foi procurado em casa antes de se entregar.

SÓ UMA DAS CRIANÇAS ERA ALVO DO ENVENENAMENTO 

As investigações da Delegacia de Homicídios (DHC) indicam que Benjamin era o verdadeiro alvo do crime, enquanto o segundo garoto, Ythallo Rafael Tobias Rosa, de 6 anos, teria sido envenenado acidentalmente após também ingerir o açaí. Câmeras de segurança ajudaram os investigadores a chegar ao suspeito, que não deu declarações ao se apresentar à delegacia.

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SUSPEITO FEZ FARSA PARA ENGANAR FAMÍLIA

Segundo a polícia, mesmo após o término com a mãe de Benjamin em julho, Rafael continuava próximo da família, se apresentando como pai do menino e marido da mãe, apesar da separação. Testemunhas relataram que ele mantinha essa farsa na vizinhança, criando um vínculo de proximidade que facilitava o contato com a criança.

A polícia confirmou que o veneno não foi colocado em um bombom, como inicialmente sugerido, mas misturado à bebida das vítimas. Vestígios de açaí foram encontrados nos corpos dos meninos, reforçando a teoria do envenenamento.

BEBÊ TEM PESCOÇO QUEBRADO NO PARTO

Uma família de Salvador denunciou a Maternidade Estadual Albert Sabin por violência obstétrica após a morte de um bebê durante o parto. A mãe, Liliane Ribeiro, afirma que a equipe médica forçou um parto normal, ignorando a recomendação de cesárea, e que a bebê Anabelly teve o pescoço lesionado durante o procedimento. A Polícia Civil está investigando o caso, ocorrido na última quinta-feira (31).

Liliane relata uma série de abusos e negligências no atendimento. Segundo ela, mesmo com a bolsa rompida, aguardou por cerca de 40 minutos para ser atendida. "A médica que fez meu pré-natal me avisou para ter cuidado ao reclamar, porque o tratamento lá é rude com quem se queixa", contou em entrevista a TV Bahia.

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