‘Passei uma semana muito mal’, diz ex-jogadora de basquete que teve fotos usadas em sites pornográficos

Ingrid Vasconcelos participou do Terra Agora desta quinta

28 nov 2024 - 18h36
(atualizado às 20h37)
Ingrid Vasconcelos conversa com o Terra Agora
Ingrid Vasconcelos conversa com o Terra Agora
Foto: Reprodução/Youtube/Terra

Ingrid Vasconcelos levou um ‘choque’ ao descobrir que suas fotos estavam sendo utilizadas em sites estrangeiros de pornografia e prostituição. A ex-jogadora de basquete e influenciadora conversou com o Terra Agora desta quinta-feira, 28, e relembrou 

Conforme contou, a ex-atleta foi duas vezes vítima do crime cibernético. A primeira aconteceu há dois anos, e a descoberta se deu por meio de aviso de outras pessoas. Ela possui cerca de 1,7 milhão de seguidores no Instagram.

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“A primeira vez foi um baque. Ao ver aquilo fiquei em choque. Tenho um filho pequeno, estou indo para o segundo. Sem entender, acho que passei uma semana muito mal, pensativa”, iniciou.

No momento da descoberta, Vasconcelos contou com o apoio da família. Casada, a influenciadora tem um filho de 12 anos e está grávida do segundo. Nas redes sociais, seus conteúdos são majoritariamente sobre o dia a dia com os familiares.

“Mas eu tenho uma sorte muito grande, tenho uma estrutura familiar muito boa. Meu marido falou: ‘não tem porque ter esse estresse todo. Quem te acompanha sabe o que você está fazendo’. Internet realmente é algo muito perigoso, você pode tentar tomar o cuidado que for, mas sempre acontece algo nesse tipo”, continuou. 

Para a ex-jogadora de basquete, a vítima do crime precisa ter cabeça para enfrentar a situação. Com o apoio de sua equipe, ela também tomou medidas em relação aos sites, que saíram do ar. Mesmo assim, Vasconcelos sabe que o risco de ser alvo dos perfis fakes continua existindo.

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Além da influenciadora, o Terra Agora recebeu Luiz Augusto D´Urso, especialista em crimes cibernéticos. O advogado reforçou a importância da vítima procurar ajuda jurídica, mesmo que as leis mudem entre os países.

“É importante acionar o judiciário ou, pelo menos, as plataformas de hospedagem dos sites. O problema é que não temos uma legislação mundial, cada país lida de um jeito. No Brasil, temos o marco civil da internet, crimes pelo uso indevido de conteúdo, falsidade ideológica, várias previsões que protegem a imagem das pessoas. O problema é que no caso dela e de muitas vítimas o crime ocorre em muitos países que não estão sob a soberania ou jurisdição do Brasil”, explicou. 

D´Urso também explicou possíveis consequências do crime: “O uso da imagem dela é gravíssimo. Os criminosos devem estar aplicando algum golpe, tentando tirar dinheiro das vítimas com essas imagens”, completou.

Fonte: Redação Terra
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