Com crescimento do trabalho remoto, os líderes no Brasil tiveram de acelerar os investimentos em infraestrutura digital acima da média global para manter os negócios funcionando, segundo a Equinix, empresa mundial de infraestrutura digital. O recente estudo realizado pela empresa - As visões dos tomadores de decisão de TI sobre as maiores tendências tecnológicas que afetam as empresas em todo o mundo, feita com 2.600 tomadores de decisão de TI em diversas empresas de 26 países das Américas, Ásia-Pacífico e EMEA - revela que 66% das empresas brasileiras reformularam sua infraestrutura de TI para atender às novas exigências de trabalho remoto e híbrido e 65% acreditam que haverá mudanças no longo prazo. Mais de 90% dos entrevistados também relataram que digitalizar sua infraestrutura de TI era uma prioridade máxima e 69% querem investir em tecnologia para serem mais ágeis na fase pós-pandemia.
Com a pandemia da covid-19 e o isolamento social, as organizações passaram a implementar o trabalho remoto como estratégia para não pararem, e uma nova rotina na relação profissional foi agregada, afirma Romeu Ribeiro Marques da Fonseca, engenheiro da computação e analista de Suporte e Infraestrutura de TI.
"As empresas perceberam, aos poucos, o grande e transformador potencial que é o teletrabalho, com economia em larga escala das despesas (energia, água, aluguel, etc.) que se mostrou muito vantajosa, além do grande ganho de contar com qualquer talento profissional, independentemente de onde ele resida. Mas, para isso uma boa gestão e infraestrutura de TI se faz necessária para permitir um ambiente de trabalho remoto colaborativo e seguro", explica Romeu.
De acordo com o analista, prover aos colaboradores um ambiente remoto simples, eficiente e seguro passou a ser a missão de muitos CIOs, nos últimos anos. Fonseca relata que a utilização de plataformas de nuvem passou a ser primordial para garantir uma disponibilidade do serviço (24x7) com alta performance e qualidade nas frequentes reuniões por vídeo, dada a constante necessidade de comunicação entre gestão e funcionários, nas trocas de arquivos e nos acessos aos serviços e às aplicações. Realidade possível graças à moderna infraestrutura de TI existente.
A mais recente pesquisa do Gartner aponta que o mercado mundial de infraestrutura de nuvem movimentou US$ 64,3 bilhões em 2020, o que representa um crescimento de 40,7% em relação a 2019. E estima que os gastos globais com TI relacionados ao home office totalizarão US$ 332,9 bilhões em 2021, um aumento de 4,9% em relação a 2020.
Conforme o especialista, para se disponibilizar um trabalho remoto de qualidade é preciso ter uma infraestrutura robusta de TI, com os devidos cuidados de segurança da informação, considerando o aumento no tráfego de dados à rede corporativa.
Um estudo sobre os impactos das decisões estratégicas das organizações sobre o trabalho híbrido (2021), encomendada pela Palo Alto Networks e divulgada pela Compugraf, mostra que mais de dois terços das organizações indicaram que entre 25% a 75% de sua força de trabalho ainda trabalhavam remotamente. 44% das empresas esperam ter mais da metade de seus funcionários trabalhando remotamente ainda em 2022.
"As empresas que não conseguem oferecer este tipo de benefício com toda a infraestrutura adequada, atualmente, têm dificuldades em reter seus melhores profissionais. Com base na minha experiência, lidando com ferramentas de trabalho remoto desde 2016, posso afirmar que essa modalidade de trabalho é uma tendência que veio para ficar", finaliza Romeu Fonseca.
Website: https://www.linkedin.com/in/romeu-fonseca-b8a55019/