O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou sua retórica contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nesta quarta-feira (22). Em uma publicação nas redes sociais, Trump ameaçou impor pesadas sanções e tarifas contra o país caso a guerra na Ucrânia não seja encerrada. Apesar da postura crítica, o republicano destacou que "ama o povo russo" e sempre manteve uma boa relação com Putin.
"Farei um grande FAVOR à Rússia, cuja economia está falhando, e ao presidente Putin. Acertem agora e PAREM com essa guerra ridícula! SÓ VAI PIORAR", escreveu Trump, em tom de alerta. "Se não fizermos um 'acordo', e logo, não tenho outra escolha a não ser impor altos níveis de impostos, tarifas e sanções em qualquer coisa vendida pela Rússia aos Estados Unidos e vários outros 'países participantes'. Vamos acabar com essa guerra, que nunca teria começado se eu fosse presidente!", pontuou o presidente.
Em alerta, o republicano disse que "podemos fazer isso do jeito fácil ou do jeito difícil".
Conflito Rússia-Ucrânia segue sem solução
A invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada em fevereiro de 2022, gerou ondas de críticas internacionais e sanções econômicas que abalaram a economia russa. Desde então, o conflito escalou para uma das maiores crises geopolíticas dos últimos anos.
Em outubro de 2024, a guerra atingiu seu momento mais crítico. O uso de mísseis hipersônicos por parte de Moscou, ainda que equipados com ogivas convencionais, acendeu alarmes sobre o possível uso de armas nucleares.
A escalada também expôs a participação indireta de outros países. Relatórios ocidentais indicam que tropas norte-coreanas estão sendo utilizadas pela Rússia no campo de batalha, um ponto que Pyongyang e Moscou não confirmaram nem negaram oficialmente.
Apesar das críticas globais, Putin segue afirmando que a Rússia alcançará todos os seus objetivos estratégicos, incluindo o controle total das regiões de Donetsk e Luhansk, no Donbass. Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a Ucrânia continuará resistindo e que busca apoio das potências ocidentais para reverter os avanços russos.