Trump retira sigilo de arquivos sobre morte de Martin Luther King e J.F.K.

24 jan 2025 - 09h21

Em uma iniciativa de busca por transparência, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou, em outubro de 2023, uma ordem executiva determinando a liberação de documentos federais sobre assassinatos históricos. O decreto abrange os registros relacionados aos assassinatos de três figuras proeminentes: John F. Kennedy, Robert Kennedy e Martin Luther King Jr. Esta ação visa atender tanto as demandas das famílias das vítimas quanto a expectativa do público americano por uma narrativa clara e completa sobre esses eventos marcantes.

O decreto abrange registros relacionados aos assassinatos de três figuras proeminentes: John F. Kennedy, Robert Kennedy e Martin Luther King
O decreto abrange registros relacionados aos assassinatos de três figuras proeminentes: John F. Kennedy, Robert Kennedy e Martin Luther King
Foto: Crédito Reprodução / Perfil Brasil

A ordem estipula prazos rigorosos para que os registros sejam analisados e disponibilizados. Em um primeiro momento, o foco será nos documentos referentes ao ex-presidente Kennedy, exigindo que um plano detalhado para a liberação das informações seja formulado e apresentado num período de 15 dias. Posteriormente, nos 45 dias seguintes, o mesmo processo de revisão e divulgação deverá ser aplicado aos registros ligados aos assassinatos de Robert Kennedy e Martin Luther King Jr.

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O Impacto do Assassinato de John F. Kennedy

John F. Kennedy era uma figura central na política americana e seu mandato, iniciado em 1961, trouxe diversas transformações. Apesar de não ter anunciado formalmente sua candidatura para um segundo mandato nas eleições de 1964, havia a expectativa de que ele concorresse novamente ao cargo, conforme relatado por fontes próximas e pela biblioteca dedicada a sua memória. Em 1963, Kennedy estava em campanha pelos estados do sul dos EUA, buscando fortalecer seu apoio político nessas regiões específicas.

O assassinato de Kennedy em 22 de novembro de 1963, durante uma carreata em Dallas, Texas, chocou não apenas os americanos, mas o mundo inteiro. Em meio a uma grande multidão que se reunira para vê-lo, Kennedy foi atingido por disparos enquanto acenava do interior de um carro aberto, ao lado de sua esposa Jacqueline. O ataque, que o feriu mortalmente no pescoço e na cabeça, também atingiu o governador do Texas da época, John Connally, que felizmente sobreviveu. Kennedy, no entanto, foi declarado morto pouco tempo depois de sua chegada ao hospital.

Como as investigações puderam avançar?

A busca por respostas sobre o assassinato de Kennedy gerou inúmeras teorias e especulações ao longo dos anos. A Comissão Warren, estabelecida logo após o evento, concluiu que Lee Harvey Oswald agiu sozinho no crime, mas muitos especialistas e entusiastas da história ainda questionam essa versão oficial. A liberação dos documentos federais pode oferecer novas perspectivas sobre a motivação, a execução e as possíveis conspirações de que o assassinato foi alvo.

Quais as expectativas com a divulgação dos registros?

A abertura dos registros relacionados a esses assassinatos históricos visa não só aclarar detalhes previamente desconhecidos, mas também oferecer um entendimento mais profundo sobre o contexto político e social da época. Espera-se que esta medida traga à tona novas informações que podem alterar a percepção pública sobre esses eventos.

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A decisão de liberar esses documentos constitui um passo significativo rumo à completa transparência por parte do governo dos Estados Unidos, respondendo aos apelos de historiadores e cidadãos por um relato mais robusto e factual das mortes desses líderes influentes. O processo está sendo rigorosamente monitorado para garantir que os novos dados sejam cedidos de forma adequada e responsável.

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