O que deveria ser uma viagem simples, de duas horas e meia, virou um pesadelo. A morte do cachorro Joca, em um voo da Gol Linhas Aéreas após um erro no percurso da aeronave, gerou comoção em todo o país. Um dia que o tutor do golden retriever de aproximadamente 5 anos, João Fantazzini, dificilmente vai esquecer.
A médica veterinária Daniela Souza faz parte do movimento Cadeia para Maus Tratos, encabeçado pelo deputado federal Delegado Bruno Lima. Em Guarulhos, prestou assistência inicial ao tutor de Joca. Nesta entrevista exclusiva, ela fala do estado emocional de João após a morte do pet: "Inconsolável... À base de calmantes, não consegue se manifestar nem raciocinar direito de tanta dor".
Uma dor que reverberou em toda a internet. A indignação diante de um erro tão grotesco fez com que muitos chorassem junto com João esta perda.
Erros que culminaram na morte de Joca
Para que Joca não vire só mais um número em relação às mortes de pets em voos, a ativista animal faz um apelo: "Hoje, a gente sabe que os animais são senscientes: sentem dor, fome, frio medo e este tipo de viagem precisa ser regulamentado com veterinários acompanhando todo o trajeto. Funcionários devem ser treinados para este processo... ou a empresa aérea se encaixa, está preparada para este tipo de transporte, ou não faz este serviço", pondera.
Resposta da Gol Linhas Aéreas
A companhia aérea Gol anunciou a suspensão temporária do serviço de transporte de cães e gatos no porão das aeronaves após a morte de Joca. A suspensão, entra em vigor a partir de 24 de abril e durará 30 dias, indo até 23 de maio. A Gol afirma que esse período será dedicado a concluir a investigação do incidente.