Com a chegada do verão, os casos de afogamento tornam-se mais frequentes, com um aumento especialmente entre as crianças. No último verão, Porto Alegre registrou quatro ocorrências por afogamento, segundo o Corpo de Bombeiros.
Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) mostram que crianças menores de 9 anos são mais vulneráveis em piscinas e residências, enquanto aquelas com mais de 10 anos e adultos enfrentam maiores riscos em águas naturais, como rios, represas e praias. O afogamento é a segunda principal causa de morte na faixa etária de 1 a 4 anos e ocupa o quarto lugar entre jovens de 15 a 19 anos.
O pediatra da Secretaria Municipal de Saúde, Jorge Osório, alerta que a supervisão constante é essencial para prevenir tragédias. "Os acidentes na faixa etária pediátrica podem ser evitados com a presença de um adulto responsável. Mesmo crianças que fazem aulas de natação devem ser monitoradas, pois o risco de afogamento persiste. É crucial evitar banhos em locais sem salva-vidas ou em áreas desconhecidas", enfatiza.
Ele também recomenda evitar nadar à noite ou em locais sem estrutura adequada para emergências, mesmo para adultos experientes, além de incentivar a instalação de cercas e portas trancadas ao redor de piscinas e outros corpos d'água.
Confira as medidas de prevenção:
1- Sempre mantenha a supervisão de crianças e pessoas vulneráveis quando estiverem perto da água;
2- Certifique-se sempre de tomar banho em horários de funcionamento dos salva-vidas;
3- Instale cercas e portas trancadas ao redor de piscinas e outros corpos d'água;
4- Não permita que crianças e pessoas que não sabem nadar entrem em águas profundas sem supervisão adequada;
5- Incentive a aprendizagem da natação para todas as idades, especialmente para crianças;
6- Em casos de consumo de bebidas alcoólicas, evite entrar na água;
7- Adultos devem estar atentos aos riscos de afogamento e ensinar as crianças como nadar com segurança.
*Com a informação PMPA