Vídeo: Apagão em SP é alerta contra privatização da Sabesp

Saiba como pedir ressarcimento por eventuais prejuízos

8 nov 2023 - 06h45
Apagão em SP é alerta contra privatização da Sabesp
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No seu pior momento, mais de 2,5 milhões de imóveis ficaram sem luz no Estado de São Paulo. Cinco dias depois, centenas de milhares de pessoas seguiam sem eletricidade. É o pior apagão que o estado mais rico do país já sofreu. O prejuízo humano e financeiro para as pessoas e para as empresas é gigantesco.

O que fazer? Assista esse vídeo para compreender porque a privatização da eletricidade por uma empresa estrangeira levou ao apagão. O fato é que a Enel vem reduzindo seus custos em todo lugar que opera, aumentando seus lucros para enviar para sua sede na Itália. Para especialistas, o apagão que aconteceu na eletricidade pode acontecer também na água, se for repetido este modelo.

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E se você quiser cobrar ressarcimento da Enel, prepare-se para enfrentar uma burocracia grande, mas vale insistir pela Central de Atendimento no número 0800 7272120 ou no site enel.com.br.

Você vai precisar do seguinte:

  • • Identificação da unidade consumidora (seu imóvel);
  • • informação que demonstre que é você titular da unidade consumidora;
  • • data e horário da ocorrência do dano;
  • • relato do problema apresentado pelo equipamento elétrico;
  • • descrição do equipamento danificado (marca e modelo);
  • • nota fiscal ou outro documento que comprove a aquisição do equipamento;
  • • comprovação ou declaração, mediante Termo de Compromisso e Responsabilidade:

- que o dano ocorreu quando o equipamento estava conectado à eletricidade;

- que não houve adulteração nos equipamentos ou peças danificadas;

  • • quando o equipamento já tiver sido consertado, deve-se apresentar também:

- dois orçamentos detalhados para o conserto;

- o laudo emitido por profissional qualificado; e

- nota fiscal do conserto, indicando a data de realização do serviço e descrevendo o equipamento consertado.

Foto: Enel / Montagem Homework

Sobre o prejuízo causado pela perda de alimentos, por exemplo, não há informação. Nem sobre as perdas que o comércio, empresas e profissionais tiveram com a falta de eletricidade. Mas este assunto não precisa acabar aqui. É preciso responsabilizar a empresa, a agência responsável pela fiscalização e o poder público.

(*) André Forastieri é jornalista e empreendedor, fundador de Homework e da agência Compasso, e também realiza mentorias com profissionais e executivos. Saiba mais andreforastieri.com.br.

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