Amazonas e Roraima enfrentam surto de sarampo

Ministério da Saúde reforça a importância de a população se vacinar contra o sarampo

4 jul 2018 - 10h12

Os estados do Amazonas e Roraima estão enfrentam um surto de sarampo, afirma o Ministério da Saúde. De acordo com o último boletim epidemiológico, o Amazonas já tem mais casos da doença do que Roraima com 263 casos confirmados da doença até o dia 20 de junho.

Segundo a pasta, 1.368 casos permanecem em investigação e 125 foram descartados. No total, são 1.756 notificações no estado, sendo 82,1% (1.441) destes em Manaus.

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Desde fevereiro, o estado de Roraima casos da doença, já foram confirmado 200 casos da doença, 177 continuam em investigação e 35 foram descartados, totalizando 412 casos notificado Dois casos de sarampo no estado evoluíram para óbito associado a comorbidades, ou seja, quando o paciente já está debilitado por conta de outra doença.

Medidas de contenção

De janeiro a junho deste ano, o ministério encaminhou aos estados de Roraima e Amazonas o quantitativo de 711,4 mil doses da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para atender a demanda dos serviços de rotina e a realização de campanhas, ações de controle da doença e prevenção de novos casos nesses estados.

Além da vacinação, o governo tem realizado treinamentos para profissionais de saúde sobre aspectos gerais da doença e ações de vigilância epidemiológica. O objetivo é tornar os profissionais de saúde, que atuam na rede de saúde dos estados, sensíveis sobre os sinais e sintomas que definem um caso suspeito de sarampo.

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Contagioso e perigoso

O sarampo tem sua transmissão diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções do nariz e da boca expelidas pelo doente ao tossir, respirar ou falar.

Além disso, a doença pode ser bastante grave quando acomete mães em período de amamentação, crianças desnutridas e adultos.

Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são:

  • Febre
  • Tosse persistente, conjuntivite e coriza.

Após estes sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. Além disso, pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, diarréia, convulsões e lesões no sistema nervoso.

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