Depois da gravidez, o corpo da mulher passa por muitas mudanças. Entretanto, para uma austríaca de 29 anos, essas alterações corporais atingiram níveis inimagináveis. Quatro dias após o parto de seu segundo filho, a mãe percebeu que havia um líquido branco saindo de sua vagina. Após exames, descobriu-se que o fluido era leite materno. As informações são do periódico Obstetrics e Gynecology.
Quando o fato inusitado começou
Quatro dias após dar à luz, a mulher começou a sentir dores fortes no lado direito da pelve, além de um inchaço nos dois lados da vulva e no restante do corpo. Por fim, um líquido "branco-leitoso" começou a ser expelido de sua vagina em grandes quantidades.
Os primeiros médicos deduziram que ela poderia estar com um abcesso na área, já que a mãe tinha tomado pontos em decorrência do parto, e estes poderiam ter infeccionado. Com a infecção, seria normal que o líquido branco fosse uma espécie de pus.
Entretanto, as primeiras análises mostraram que o fluido não era pus. Não conseguindo identificar a origem do líquido, os especialistas submeteram a mulher a uma ultrassonografia da área. Para a surpresa de todos, havia um tecido mamário em plena lactação na vulva da austríaca.
O inchaço na área estava acontecendo porque havia suturas em cima do ducto excretor de leite. Após a remoção dos pontos, a dor da mulher diminuiu. Já em duas semanas, a produção de leite pela vagina e o inchaço sumiram. Durante esse episódio, a mãe conseguiu continuar a amamentar seu filho pelos seios.
Por que isso aconteceu
De acordo com informações da revista científica, algumas mulheres podem nascer com tecidos mamários em partes incomuns do corpo. A condição atinge cerca de 1 a 5% das crianças.
Entretanto, é extremamente raro que esses tecidos ectópicos surjam na vulva. O mais comum é o aparecimento de glândulas mamárias na área das axilas. O desenvolvimento de toda a estrutura do mamilo em regiões diversas do corpo também pode ser notado em alguns casos.
O que fazer nesses casos
Como o mamilo adicional não se desenvolve completamente, as mulheres normalmente descobrem a existência dele após a gravidez, ou se ele originar doenças, como o câncer. Em todos os casos, é necessário ir ao médico após a descoberta, para que o tecido seja retirado imediatamente.