Entre janeiro a junho de 2018, foram registrados 48 casos de leishmaniose (calazar) na cidade de São Luís, no Maranhão. Dos casos confirmados este ano, duas pessoas morreram. As informações são da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
De acordo com os dados divulgados, a cada quatro dias, um caso de leishmaniose em humanos é registrado em São Luís. Em 2017, foram 61 casos registrados em humanos.
A principal forma de transmissão da leishmaniose é através de mosquitos durante a picada. O mosquito palha, nome pode variar de acordo com a localidade, é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas. No entanto, os cães também entram no processo de transmissão, pois, quando picados pelo mosquito, desenvolvem a doença e podem passar para humanos.
Segundo a vigilância em zoonoses de São Luís informou que até 2015 eram 15 mil animais soltos nas ruas da cidade, sem condições sanitárias apropriadas, sendo potenciais hospedeiros do protozoário que provoca a doença.
Hoje, a melhor forma de prevenir a leishmaniose é fazendo o controle do mosquito e impedindo que os cães também sejam picados pelo mosquito. Além disso, a falta de saneamento básico é um fator que contribui muito para transmissão da doença.
Sintomas de Leishmaniose
Os sintomas da leishmaniose variam entre em dois tipos da doença:
- Leishmaniose cutânea: Duas a três semanas após a picada aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta
- Leishmaniose visceral: Febre alta, anemia, indisposição, perda de peso, falta de apetite.
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