Tomar cúrcuma no café da manhã pode dar energia ao longo do dia todo

Nutricionista apresenta os benefícios e contraindicações do alimento que é reconhecido pela ciência moderna e pela medicina ayurveda indiana

7 jan 2025 - 12h57
(atualizado às 12h58)
A curcumina é amplamente reconhecida pela medicina moderna por suas propriedades terapêuticas.
A curcumina é amplamente reconhecida pela medicina moderna por suas propriedades terapêuticas.
Foto: Unplash

O café da manhã é uma das refeições mais importantes do dia e desempenha um papel importante para a saúde e o bem-estar. Após um longo período de jejum noturno, durante o qual o corpo utiliza reservas de glicose e glicogênio para manter funções vitais como a circulação e a respiração, é essencial repor os níveis de glicose pela manhã. 

Essa primeira refeição é responsável por cerca de 20% a 25% das calorias diárias, devolvendo a energia gasta durante o sono e preparando o organismo para as tarefas do dia.

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Um desjejum equilibrado deve conter uma combinação de proteínas, carboidratos e gorduras boas. Segundo especialistas, incluir a cúrcuma longa na primeira refeição ou no chamado “shot matinal” pode trazer benefícios adicionais à saúde. Seu princípio ativo, a curcumina, é amplamente reconhecido tanto pela medicina moderna quanto pela ayurveda indiana por suas propriedades terapêuticas.

Com mais de 5.600 estudos científicos publicados, a curcumina é valorizada por seus efeitos positivos no organismo. A forma mais simples de consumo é dissolvê-la em água para preparar um shot matinal voltado à imunidade. Além disso, ela pode ser incorporada a receitas como carnes, molhos, omeletes, sopas, pães e cozidos.

Principais benefícios da cúrcuma:

Ação anti-inflamatória: A curcumina possui propriedades anti-inflamatórias, auxiliando na redução de processos inflamatórios no organismo. 

Propriedades antioxidantes: A cúrcuma atua como um potente antioxidante, combatendo os radicais livres e protegendo as células contra danos oxidativos. 

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Efeitos neuroprotetores: Estudos indicam que a curcumina pode ter efeitos neuroprotetores, sendo potencialmente benéfica no tratamento de doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. 

Propriedades anticancerígenas: Pesquisas sugerem que a curcumina pode inibir a proliferação de células cancerosas e induzir a apoptose (morte celular programada), contribuindo para a prevenção e tratamento de diversos tipos de câncer. 

Ação antimicrobiana: A cúrcuma apresenta atividade antimicrobiana, sendo eficaz contra uma variedade de micro-organismos, incluindo bactérias e fungos. 

Benefícios cardiovasculares: O consumo de cúrcuma pode auxiliar na melhora da saúde cardiovascular, contribuindo para a redução de fatores de risco como inflamação e estresse oxidativo. 

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Propriedades digestivas: A cúrcuma é tradicionalmente utilizada para melhorar a digestão, atuando como estomáquico e carminativo, aliviando sintomas de indigestão e flatulência. 

Saúde da pele: Evidências sugerem que a curcumina pode auxiliar no tratamento de diversas condições dermatológicas, como acne, dermatite e psoríase, devido às suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes

Priscila Gontijo, nutricionista da Puravida, ressalta que a cúrcuma também pode ser consumida em forma de suplementação para evitar efeitos como o amarelamento dos dentes. A especialista também alerta sobre as contraindicações para o uso da cúrcuma. 

“O produto deve ser evitado por pessoas que apresentem úlceras gástricas ou que tenham histórico do problema na família. Também não é indicado para pacientes com sensibilidade ou alergia à curcumina, obstrução de ductos biliares, distúrbios hemorrágicos ou que utilizem medicamentos que alteram o processo de coagulação”, enfatiza.

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A nutricionista reforça a importância de buscar orientação profissional antes de iniciar a suplementação. “Na dúvida, a indicação é sempre procurar ajuda médica ou nutricional para iniciar a suplementação, seja ela por meio de cápsulas ou do consumo in natura. O especialista pode indicar a melhor dosagem para cada caso”, finaliza.

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