-1huzy7oy9t2sh.jfif "Danilo Mansano, Bruno Gagliasso e Ariel Lambrecht")
Consolidado como ator, Bruno Gagliasso, de 42 anos, sempre gostou de empreender. No mundo corporativo aprendeu rápido que diversificar seu dinheiro é um dos caminhos para a prosperidade. Para ele, que tem duas pousadas em Fernando de Noronha, muito além da questão financeira, os negócios têm que conversar com as causas que acredita. Dito isso, ele anuncia agora sua nova aventura comercial: a sociedade com a startup Mara, um mercado online que busca viabilizar alimentação saudável e de qualidade para pessoas com menos renda, ao trabalhar com preços abaixo do que os praticados pelos concorrentes.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
"Eu sou inquieto, sou apaixonado por tudo que eu faço, ainda mais quando encontro um negócio que envolve uma causa social", admite Gagliasso, em entrevista exclusiva ao Terra.
Segundo ele, a startup "tem tudo a ver" com seu perfil, em especial o foco na ampliação do acesso das pessoas a produtos de qualidade e a preço baixo. "É um objetivo social numa economia complicada como a que estamos vivendo", acrescenta.
Em operação desde 2022, a Mara não cobra taxa de entrega e atua especificamente nas periferias da Grande São Paulo, com o objetivo de atender os mais diferentes tipos de família. Ao todo, são 500 pontos de retirada, com mulheres representando 90% da cartela de clientes. Quanto aos preços, segundo Bruno Gagliasso, chegam a ser 30% abaixo do que os praticados por concorrentes, como Rappy e iFood, entre outras plataformas do gênero.
Fundada por Ariel Lambrecht e Danilo Mansano, a Mara tem como objetivo principal democratizar a alimentação saudável. Segundo os dois executivos, como a plataforma pratica preços baixos e não cobra por entregas, toda a renda atualmente resulta da assinatura do Clube Mara, uma espécie de clube de benefícios que dá ao cliente mais descontos nas compras, acesso a produtos e setores exclusivos, como o setor de medicamentos.
Agora, com a chegada de Bruno Gagliasso, a ideia é potencializar a popularidade da empresa, torná-la conhecida de forma nacional e aumentar a cartela de clientes e seu perímetro de atuação, fazendo com que nos próximos anos a empresa atinja o break-even – termo utilizado no mercado financeiro para se referir ao retorno de todo o investimento aportado. É a partir do break-even que passa a considerar o lucro.
O ator, por mais que venha para somar majoritariamente com sua imagem, também tem autonomia para participar dos processos da marca, o que é elogiado por seus sócios. Como grande urgência da Mara, ele pretende trabalhar em uma espécie de 'benefício flexível para empresas'. A ideia é que as organizações disponibilizem mensalmente um valor para que seus funcionários gastem dentro do aplicativo.
"A vantagem é que os funcionários podem comprar o que acharem melhor para sua família. Os itens da cesta básica e aquele algo mais que você quer… algo para a lancheira dos filhos, por exemplo, e disso eu entendo bem", cita ele, em referência a Titi, de 10, Bless, de 8, e Zyan, de 4, todos frutos do seu relacionamento com Giovanna Ewbank.
