No ano passado, a médica e criadora de conteúdo Marina Ü, a @amendonina, viu uma postagem nas redes sociais sobre uma mulher que havia ganhado um coelho, mas não tinha cuidados com o animal e o mantinha em uma gaiola muito pequena.
“Ela pegou esse coelho porque ele era peludinho e muito fofo, mas o mantinha em uma gaiola muito pequena. Ele já estava com cinco meses, nunca tinha saído da gaiola, era alimentado de forma incorreta, cuidado de forma incorreta e vivia no meio do xixi e do cocô. Ele não tinha liberdade nenhuma, sem sequer conseguir ficar de pé. Ele ficava só em posição horizontal”, conta.
Comovida pelo caso, Marina o adotou e o levou à clínica veterinária para receber os cuidados necessários. Ela sabia como cuidar de coelhos porque já tinha adotado uma outra coelhinha em 2020.
“Como ele era um coelho que viveu a vida toda em uma gaiola sem nenhum tipo de cuidado, ele tinha várias questões. Ao mesmo tempo, era um processo muito incrível vê-lo descobrindo as coisas para além da gaiola”, diz Marina.
Entre as melhores experiências, a médica destaca ver Geraldo, como foi batizado o coelho, subir no sofá e na cama pela primeira vez, descobrindo como andar em uma superfície macia, e pulando de felicidade ao ver grama pela primeira vez. Marina ainda comenta que ele é um animal extremamente carinhoso: “Por nunca ter tido muito carinho antes, ele recebe sempre com muito amor. Ele ama ficar no colo e ama atenção”.
“Foi uma experiência muito única a adoção do Geraldo, ele era um coelho que nunca tinha vivido nada por sempre ter estado dentro de uma gaiola”, finaliza.