O isopor é um dos materiais mais presentes no nosso dia a dia como sociedade. Com um pouquinho de esforço, podemos lembrar onde já vimos este material branquinho. Ele pode entrar como algo simples, como recipientes para armazenar comida (as famosas marmitex), ou para itens mais complexos, como preenchimento de lajes, por exemplo. Apesar do uso contínuo, o descarte correto do material ainda é um desafio.
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Embora seja chamado popularmente de isopor, este não é o nome verdadeiro do material. O nome é poliestireno expandido (EPS). Segundo a revista da universidade americana de Stanford, o nome “isopor” (em inglês, Styrofoam) é uma marca registrada da Dow Chemical Company. Assim como o nome sugere, ele é feito de poliestireno, um tipo de plástico, e 98% do seu volume é de ar.
A composição parece simples, mas o isopor é bastante resistente e frequentemente usado para proteger objetos frágeis. Todo esse ar é o que dá a sua capacidade térmica. Porém, e depois? O que fazer com o isopor? Dá para reciclar?
Isopor é reciclável?
Muitas pessoas já ouviram que isopor não é reciclável, no entanto, isto é um mito. Ele não é biodegradável, ou seja, um produto cujo a matéria-prima se decompõe naturalmente, mas é reciclável. Basta descartá-lo da forma correta.
Como posso descartar?
Diferente do que possa parecer, o isopor é um tipo de plástico. Para descartá-lo, portanto, basta o consumidor direcioná-lo para a mesma lixeira dos plásticos, o de cor vermelha. O mesmo vale para quem for fazer o descarte em pontos de coleta.
A importância de descartá-lo corretamente
Como mencionado em parágrafos anteriores, o isopor é feito de um tipo de plástico. O ideal é evitar jogá-lo junto com o lixo comum, pois, se for para o lixão, ficará lá por muito tempo. Em outros casos, podem poluir matas, rios e oceanos.
Segundo dados do levantamento Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast), publicado em setembro de 2022, foram reciclados 33,8% do EPS, o que é um número bom se comparado a outros materiais, mas ainda há muito o que avançar.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), em 2023, foram consumidos 1,4 milhão de toneladas de resíduos plásticos na reciclagem, sendo que 984 mil toneladas são oriundas de embalagens. Do total de resíduos consumidos, 47% dizem respeito às embalagens rígidas e 21%, às flexíveis. Esta é a primeira queda registrada na reciclagem de plásticos no Brasil desde 2018.